Coronavírus

Covid: Bahia registra aumento de 14,6% em infecções em janeiro

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Além do aumento de 14,6% em infecções, o estado contabiliza acréscimo de 37,40% em comparação com novembro  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 07/01/2022, às 16h43   Redação BNews


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A Bahia registrou, nos primeiros seis dias de janeiro deste ano, um aumento de 14,6% nas infecções por covid-19 em relação ao mesmo período de dezembro de 2021. Já na comparação com o mesmo período de novembro do ano passado, o acréscimo é de 37,40%.

Neste início de novo ano, foram contabilizados 3.097 novos casos e 48 mortes pela doença. Somente na quinta-feira (6) foram registrados 1.288 novos casos, o maior número desde 12 de agosto de 2021, quando foram notificados 1.362 novos casos da Covid-19 em 24 horas.

A Secretária da Saúde do Estado, Tereza Paim, alerta que é necessário manter cuidados como utilizar máscaras, evitar aglomerações e completar o esquema vacinal contra a Covid-19. “É preciso que a população leve a sério as recomendações. O momento é crítico e pode se agravar ainda mais caso não tenhamos os cuidados necessários”, afirma.

Tereza Paim ainda pontua que a Secretaria da Saúde do Estado monitora diversos indicadores a exemplo de taxa de ocupação, novos casos e número de casos ativos, para analisar a necessidade de que ações como abertura de novos leitos e medidas restritivas sejam tomadas.

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"Descontrole epidemiológico"

secretário de Saúde de Salvador, Leo Prates, afirmou que a cidade está vivendo uma aceleração da pandemia da covid-19 de novo. O gestor classificou a situação atual de "descontrole epidemiológico".

"Pelo fator RT, já estamos numa fase de descontrole epidemiológico. Estamos com RT acima de 1, e é a primeira vez depois de muito tempo que nosso fator RT passa de 1. Isso significa que a doença está em aceleração", disse o secretário ao jornal Correio. O índice está em 1,1, o que significa que cada uma pessoa infectada pode transmitir para mais de uma.

Prates acrescentou que o atual cenário também é provocado pelas pessoas que não completaram o ciclo vacinal. "É um fator preocupante. A doença em aceleração pode ser um problema gerado pela população. 411 mil não foram tomar sua terceira dose e mais de 200 mil que não tomaram a segunda dose", diz.

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