Coronavírus

Covid: Ministério da Saúde recomenda dose de reforço para adolescentes

Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
Imunizante deve ser aplicado quatro meses após segunda dose  |   Bnews - Divulgação Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Publicado em 28/05/2022, às 05h30   Agência Brasil


FacebookTwitterWhatsApp

Em nota divulgada na noite da última sexta-feira (27), o Ministério da Saúde ampliou para adolescentes, entre 12 e 17 anos, a recomendação para a dose de reforço da vacina contra covid-19. A dose de reforço deve ser aplicada quatro meses após a segunda dose, preferencialmente com a vacina da Pfizer, independentemente da dose aplicada anteriormente. Se houver indisponibilidade da vacina, a Coronavac pode ser usada.

Leia também:Estudo aponta sequelas neurológicas em pacientes leves de covid-19

A recomendação também vale para adolescentes gestantes e puérperas. Tanto o imunizante da Pfizer quanto a Coronavac, produzida no Brasil pelo Instituto Butantan, são autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para essa faixa etária. No caso dos adolescentes imunocomprometidos, apenas a vacina da Pfizer deve ser utilizada.

Estudo

Em abril, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Minas alertou para a importância da dose de reforço em todas as pessoas. Uma pesquisa conduzida pela fundação mostrou o reestabelecimento da proteção após a aplicação da segunda dose.

Após a aplicação dessa dose, o nível de anticorpos presentes no organismo cai. Com a dose de reforço, a proteção é restabelecida. As análises mostraram que a chamada taxa de soropositividade passou de 98%, após 30 e 60 dias da aplicação da vacina, para 69%, no período que compreendeu entre 91 e 180 dias após a vacinação. Com a aplicação do reforço da Pfizer, esses índices foram restabelecidos, chegando a 100% de soropositividade 15 dias após a aplicação.

Siga o BNews no Google Notícias e receba os principais destaques do dia em primeira mão!

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp