Coronavírus

Quase metade dos hospitais de São Paulo já têm mais de 80% de ocupação nas UTIs dedicadas a Covid-19

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Os dados são de um levantamento feito pelo Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo  |   Bnews - Divulgação Arquivo BNews

Publicado em 16/06/2022, às 08h34   Redação BNews


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Uma pesquisa revelou que 40% dos hospitais privados de São Paulo, que têm leitos de UTI dedicados ao atendimento da Covid-19, já registram, atualmente, uma taxa de ocupação entre 81% e 100% nesses leitos. Já as unidades de saúde que não possuem um setor específico para esses pacientes, 40% afirmam ter entre 61% a 80%, de internados com o coronavírus nas UTIs.

Os dados são do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SindHosp) e foram divulgados nesta quarta-feira (15), pela coluna da jornalista Mônica Bergamo, no Jornal Folha de São Paulo. Segundo a publicação, outro dado que chama a atenção: em 40% dos hospitais que possuem leitos de UTI pediátrica, a taxa de ocupação varia de 61% a 80%.

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Ainda de acordo com a pesquisa, 95 hospitais privados que responderam ao questionário, 42% afirmaram que o atendimento para casos de Covid-19 nos serviços de emergência registrou uma alta entre 21% e 40% nos últimos 15 dias. Para 29% dos hospitais, esse índice superou os 100%. De acordo com o SindHosp, os números confirmam que a Covid-19 está levando pacientes de volta aos hospitais.

"Apesar das medidas de flexibilização, conclui-se que a pandemia não acabou e que torna-se imprescindível que a população tome o reforço da vacina e continue mantendo os protocolos de segurança como uso de máscara em ambientes fechados, lavagem das mãos e evitar aglomerações", afirma o médico e presidente do sindicato, Francisco Balestrin.

Das unidades de saúde que participaram da pesquisa, 88% afirmaram que a faixa etária entre 19 e 29 anos é a mais recorrente nos prontos-socorros. Já no âmbito das internações, 39% disseram ter leitos ocupados por pessoas entre 30 e 50 anos. E outros 51% disseram predominar casos entre pessoas de 51 a 80 anos.

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