Justiça

Punição de membros do MP-BA entra em debate de candidatos a chefe do órgão

Publicado em 03/02/2016, às 15h28   Rodrigo Daniel Silva (@rodansilva)



A punição de membros do Ministério Público da Bahia envolvidos em denúncias também foi tema do debate entre candidatos a chefe do MP-BA, na tarde desta quarta-feira (3), na sede da associação do órgão. Todos os candidatos afirmaram desconhecer denúncias arquivadas contra membros do órgão. Defenderam ainda “cortar na carne”, se necessário, para que a instituição seja preservada.

Para o promotor Millen Castro, o MP-BA tem denunciado todos os casos contra os integrantes. “O que existe é uma morosidade do sistema de justiça como um todo (...). O que há é uma demora do Tribunal de Justiça de dar uma resposta”, afirmou.

O promotor Pedro Maia disse que, se eleito, atuará em “absoluto rigor” quando o investigado for membro do MP. “A corregedoria geral de Justiça vai ser equipada para tomar as medidas adequadas. O MP deve cortar na carne quando algum dos seus integrantes cometeu crime. Isso fortalece. Mas temos que ter cautela pela própria responsabilidade do cargo,” ressaltou.

A promotora Ediene Lousado atestou que “não há registro”, ressaltando também que é preciso “cortar na carne”. O candidato à reeleição Márcio Fahel também defendeu maior rigor na punição. Já Alexandre Cruz advertiu que o membro do MP-BA não irá se “safar” se cometer práticas ilícitas.

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