Justiça

Fachin autoriza investigação a bancos e políticos a partir de delação feita por Palocci

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A decisão do ministro atende a uma solicitação da Procuradoria-Geral da República (PGR)  |   Bnews - Divulgação Reprodução/ STF

Publicado em 15/08/2019, às 21h43   Redação BNews


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O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), determinou abertura de investigação contra quatro bancos, 12 empresas e 12 políticos, a partir da deleção premiada do ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil Antonio Palocci, que ele validara. A informação é do jornal Valor Econômico. 

A decisão do ministro atende a uma solicitação da Procuradoria-Geral da República (PGR), requerendo “adoção de diligências específicas” sobre as informações dadas por Palocci.

O ministro Fachin pontuou que Palocci relatou ter ocorrido pagamento de vantagens a conselheiros do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) a fim de barrar um processo administrativo fiscal contra a empresa RBS. O ex-petista também contou que sobre repasses indevidos às contas eleitorais do PT em 2010 em troca da promulgação da MP 47. 

"Houve pagamento de R$ 64 milhões de reais ao PT em razão do auxílio político concedido ao Grupo Odebrecht, no tocante ao aumento de linha de crédito junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para atuação da empresa nos empreendimentos existentes em Angola", disse. 

Os anexos foram remetidos por Fachin à Justiça Federal do Distrito Federal, São Paulo, Brasília e Paraná. Houve ainda caso remetido ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região do Rio de Janeiro. Apenas um ficou no STF.

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