Justiça

Após ser citado por investigada da Ragnarok, Bruno Dauster diz que deixou governo para “evitar politização dos fatos”

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Ex-secretário ainda afirmou que processo de compra de respiradores aconteceu dentro da legalidade e transparência  |   Bnews - Divulgação Arquivo BNews

Publicado em 07/06/2020, às 10h01   Yasmin Garrido


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O ex-secretário da Casa Civil, Bruno Dauster, afirmou que decidiu deixar o governo de Rui Costa para “evitar politização” da menção do nome dele por uma das investigadas na Operação Ragnarok, que apura a venda fraudulenta de respiradores ao Consórcio Nordeste.

De acordo com ele, o procedimento para a aquisição dos equipamentos aconteceu dentro da legalidade e obedecendo às regras da transparência. ““Minha atuação no caso objeto de investigação noticiado na imprensa foi sempre para que pudéssemos ter ventiladores para as UTIs dos nossos hospitais durante a grave crise da pandemia, no momento em que a carência deste equipamento se dava em uma escala global nunca antes imaginada”, disse.

Ainda segundo Bruno Dauster, é “inaceitável qualquer tentativa de fraude ou golpe contra o Estado, ainda mais num período de pandemia, quando havia uma urgência absoluta para poder salvar vidas”.

Por este motivo, conforme nota enviada pelo ex-titular da Casa Civil, o pedido de exoneração partiu dele, “por motivos pessoais e para evitar a politização destas circunstâncias”. Ele ainda afirmou que vai contribuir com as autoridades “para que os fatos sejam esclarecidos o mais rapidamente possível”.

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