Justiça

Prisão domiciliar de Lígia Ramos vence e desembargadora será levada a Papuda

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O prazo da prisão domiciliar de Lígia - que foi presa no âmbito da Operação Faroeste no último dia 14 - venceu na sexta-feira (18)  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 20/12/2020, às 09h30   Redação BNews


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A desembargadora Lígia Maria Ramos Cunha Lima foi presa neste domingo (20) e será encaminhada pela Polícia Federal ao Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília. Um avião da PF chegou a Salvador na sexta-feira (18).

O prazo da prisão domiciliar de Lígia - que foi presa no âmbito da Operação Faroeste no último dia 14 - venceu na sexta.

O ministro Og Fernandes, do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), atendeu a um pedido da subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo, responsável pelo caso, que argumentou que a magistrada atuava para impedir as investigações.

A prisão temporária havia sido convertida em domiciliar no último dia 16, pelo ministro em razão de a magistrada ter realizado procedimento cirúrgico e estar em fase de recuperação.

Denúncia

Em denúncia apresentada ao STJ, a procuradora da República Lindôra Araújo afirmou que Lígia Ramos tentou destruir provas. Segundo o documento, que serviu de fundamento para o ministro Og Fernandes pedir a prisão temporária, a desembargadora adotou, ao longo do ano, "comportamentos ostensivos de destruição de evidências que possam incriminá-la, chegando até mesmo a intimidar seus próprios servidores".

Além de Lígia, a desembargadora Ilona Márcia Reis também foi alvo de um mandado de prisão na deflagração de duas novas fases da Operação Faroeste. Ainda no relatório, o MPF argumentou que a liberdade de Lígia ameaçaria as investigações, já que a desembargadora tem apagado rastros.

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