Justiça
Publicado em 04/05/2021, às 08h03 Yasmin Garrido
Em depoimento prestado à 9ª Delegacia Territorial de Salvador, em 16 de abril deste ano, que o BNews teve acesso na íntegra, o professor doutor da Escola de Administração da Universidade Federal da Bahia, Ernani Marques dos Santos, reforçou que, apesar de ter sido apontado como orientador de doutorado de Cátia Regina Raulino, jamais a conheceu.
Ainda no depoimento, ele afirmou à polícia que a assinatura que consta como dele na ata da defesa de doutorado da investigada é falsa. Cátia Raulino é ré em ação penal de autoria do Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), acusada dos crimes de uso de documento público falso, violação de direito autoral e fraude processual.
Atualmente custodiada no Conjunto Penal Feminino de Salvador, após ser detida em Santa Catarina, ao longo das investigações, a falsa jurista apresentou diploma de doutorado em Administração pela Ufba, na área de ‘Organização, Poder e Gestão’, a qual, segundo Ernani, “não existe doutorado”.
No início da repercussão do caso envolvendo Cátia Raulino, Ernani Marques já havia dito ao BNews que não conhecia a investigada. "A informação que eu tenho é que ela colocou no lattes que tinha feito doutorado em Administração na Ufba e tinha colocado meu nome como orientador e, na verdade, ela nunca foi sequer aluna do programa de pós-graduação, quanto mais orientanda minha", afirmou à época.
No depoimento, o doutor em Administração também afirmou que, segundo a Universidade Federal da Bahia (Ufba), todas as bancas de alunos em que a pessoa de Cátia Raulino participou como avaliadora serão refeitas, “pelo fato de a referida não ter título de doutora, que é requisito indispensável para a avaliação”.
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