O ex-presidente da seccional baiana da Ordem dos Advogados do Brasil usou sua conta no Dacebook para fazer duras críticas à empresa que organiza atualmente o exame da OAB. De acordo com Saul Quadros Filho, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) comete tantos erros na confecção da prova que é preciso urgentemente cobrar da instituição o mínimo de competência. “O Conselho Federal a Ordem dos Advogados já passou da hora de chamar a FGV à responsabilidade. Não é admissível o que está acontecendo com a segunda fase do X Exame de Ordem, quando se contesta, acertadamente, respostas a quesitos das provas de Tributário, Administrativo e Penal. Por muito menos o CESP deixou de aplicar as provas”, postou o advogado na rede social.
Segundo ele, a Ordem tem que ter um exame que não tenha abertura para falhas e consequente contestações, conforme tem ocorrido bastante nos últimos tempos. Além disso, o objetivo da prova não deve ser reprovar os candidatos, mas sim avaliar seu conhecimento. Portanto, o dever do Conselho Federal é cuidar da qualidade das provas ou então aposentar o exame. O que não deve fazer é o que tem feito atualmente.
“No atual momento o Conselho Federal tem que ser solidário e não o algoz dos que "foram reprovados" pela FGV quando, na verdade, se tem alguém que merece ser reprovada é, induvidosamente, a própria Fundação Getúlio Vargas”, endureceu Quadros. O nível de erros verificado na última prova em sua 2ª fase tem gerado críticas generalizadas dos candidatos e, até o momento, a seccional baiana da OAB ainda não manifestou posicionamento oficial.