Justiça

Desembargador denunciado por trabalho escravo “adotará” vítima; entenda

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Entre as medidas comunicadas pelo desembargador está a da garantida da herança para a vítima  |   Bnews - Divulgação Reprodução/YouTube
Cadastrado por Pedro Moraes

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Publicado em 12/06/2023, às 08h32 - Atualizado às 08h32


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O desembargador de Santa Catarina, Jorge Luiz Borba, adotou uma estratégia após passar a ser investigado pela Polícia Federal diante da suspeita de ter mantido uma mulher surda e muda em condições análogas à escravidão. Por meio de nota, conforme divulgado pelo portal Uol, ele informou que vai adotá-la. 

Como resultado, Borba alegou que entrará com um pedido judicial pela adoção da mulher, com a inclusão da garantia de herança. Além disso, o desembargador garante que ele e sua família foram "surpreendidos pelo difundido sugestionamento". Inicialmente, a mulher reside na casa de Borba há cerca de 20 anos sem ganhar salário e assistência à saúde.

Nesse sentido, a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) indica que ela virou alvo de maus-tratos, em virtude das condições materiais em que vivia e da negativa dos investigados em prestar qualquer assistência à saúde. Anteriormente, Borba negou o crime e afirmou que a mulher foi acolhida como "um ato de amor". 

Ainda conforme a publicação, na última terça-feira (6), o desembargador enfatizou que ela "sempre recebeu tratamento igual ao dado" aos seus filhos. Ele atua no Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) há mais de 15 anos.

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