Justiça

Desembargador trava investigação da PF e impede apuração da cúpula da Funai de Bolsonaro

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Cúpula da Funai de Bolsonaro chegou a ser indiciada antes da decisão proibitiva do desembargador  |   Bnews - Divulgação Divulgação / Freepik
Verônica Macedo

por Verônica Macedo

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Publicado em 17/01/2024, às 10h34 - Atualizado às 10h50


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O desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), é o responsável pela assinatura de duas decisões que “impedem a Polícia Federal (PF) de continuar a investigação contra a cúpula da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) na gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL), no caso do ass4ss1nato do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira”, revela a reportagem do site Migahlas.

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O desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), é o responsável pela assinatura de duas decisões que “impedem a Polícia Federal (PF) de continuar a investigação contra a cúpula da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) na gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL), no caso dos assassinatos do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira”, revela a reportagem do site Migalhas.

A matéria explica que a primeira determinação do magistrado foi proferida em 27 de novembro de 2023, travando a investigação contra o delegado da PF Marcelo Xavier, que foi presidente da Funai entre 2019 e 2022.

“Já uma segunda decisão de 19 de dezembro de 2023, veta a continuidade da investigação do ex-vice-presidente da Funai, o delegado aposentado Alcir Amaral. As duas sentenças são provisórias. Marcelo e Alcir chegaram a ser indiciados por homicídio com dolo eventual (assumir risco das mortes) no inquérito. Para o desembargador Ney Bello, Marcelo e Alcir não podem ser responsabilizados pelos homicídios por conta da omissão quanto ao dever de proteção dos servidores e da falta de adoção de providências diante de denúncias”, diz a reportagem.

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