Justiça

Filho de ministro do TST se torna réu por compra de voto na Justiça Eleitoral; entenda

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Filho de presidente do Tribunal Superior do Trabalho, Erick Pereira é acusado de integrar esquema no TRE do Rio Grande do Norte; defesa nega e critica decisão  |   Bnews - Divulgação Reprodução TV Senado

Publicado em 20/04/2022, às 07h49 - Atualizado às 09h59   Redação


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O advogado Erick Wilson Pereira, candidato a uma vaga de ministro substituto do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília, figura como réu por suposta compra de voto no Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN). Erick é filho do presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Emmanoel Pereira.

A ação penal foi aberta após pedido do ministro Rogério Schietti, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), após seguidos arquivamentos. Se aprovado para o TSE, será a primeira vez que um ministro réu por acusação de corrupção ativa na Justiça Eleitoral atuará na Corte.

As suspeitas contra o advogado se iniciaram em 2019, durante a Operação Balcão, deflagrada pela Polícia Federal, após denúncia do ex-prefeito de Francisco Dantas (RN) Gilson Dias.

De acordo com o ex-gestor Erick teria participado de um suposto esquema de compra de votos no tribunal, por R$ 150 mil, para garantir a candidatura de sua mulher, Maria Aparecida Araújo, à prefeitura local. Na época, Gilson estava cassado, e a candidatura de Maria Aparecida, indeferida sob suspeita de irregularidades. Todos os envolvidos no esquema foram denunciados.

Para Schietti, “o material descrito na denúncia evidencia que as imputações do Ministério Público (Federal) não são meramente especulativas”, ao contrário do decidido pela Corte regional, ao julgar habeas corpus em favor de Erick.

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