Justiça

MPT pede bloqueio de bens de empresário acusado de trabalho escravo em vinícolas

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No pedido, estão bloqueio de valores, imóveis e carros do empresário responsável pela empresa acusada de trabalho escravo  |   Bnews - Divulgação Divulgação/PRF

Publicado em 08/03/2023, às 12h59   Cadastrado por Mariana De Siervi


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Ministério Público do Trabalho (MPT) pediu o bloqueio de bens do empresário Pedro Augusto Oliveira de Santana, que está à frente da Fênix Serviços Administrativos e Apoio à Gestão de Saúde LTDA, empresa responsável pela contratação de trabalhadores que foram encontrados em fevereiro em situações de escravidão em Bento Gonçalves no Rio Grande do Sul. As informações são do G1

O pedido conta com bloqueio de valores, imóveis e carro. A procuradora responsável pelo caso, Franciele Dambrós, informou que não houve acordo entre o MPT e o empresário até o momento.

"Em relação à Fênix e outras empresas do grupo econômico não houve possibilidade de acordo, não houve consenso em relação ao que o MPT gostaria de retorno. E, por isso, tivemos que ajuizar ação. Atualmente, está judicializada, e a partir dela nós buscamos assegurar valores para trabalhadores resgatados", disse a procuradora.

Ainda segundo Franciele, "existe uma confusão patrimonial de empresas geridas pelo Pedro". Além disso, ela acredita que o Ministério Público e às vinícolas entraram em um acordo.

"Estamos em tratativa de acordo. Há uma nova audiência [que será realizada na quinta]. Há um intuito de que concilie nesse momento e há também essa intenção aparentemente por parte das vinícolas e o MPT está aberto", falou.

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