Justiça
Publicado em 09/08/2024, às 11h56 Redação
Uma mulher foi condenada por homicídio com dolo eventual, nesta quinta-feira (8), após ter aplicado silicone industrial em Mélani Danielly Aguiar Maia, de 20 anos, em agosto de 2020, no Rio Grande do Sul. A jovem morreu após o procedimento, o que resultou na condenação da ré a sete anos de prisão, com regime semiaberto inicialmente.
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O Tribunal do Júri de Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul, determinou a condenação da ré, que teve seu nome não divulgado. O promotor de Justiça Gustavo Burgos de Oliveira, responsável pela acusação, destacou que o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) sempre afirmou que o procedimento representava um risco de morte.
“Esta decisão servirá como um símbolo para nossa comunidade, enviando uma mensagem firme de que casos como este merecem reprovação social”, afirmou o promotor.
ENTENDA O CASO
Mélani Maia recebeu a aplicação de silicone industrial nas nádegas e no quadrilátero no dia 27 de agosto de 2020. Quatro dias após o procedimento, ela morreu no hospital de Santa Cruz do Sul.
A cirurgia foi realizada em uma pensão onde a vítima estava hospedada, e a acusada não possuía formação ou técnica profissional na área médica.
Segundo a denúncia apresentada pelo MPRS em outubro do mesmo ano da morte da jovem, a causa do falecimento foi “síndrome séptica secundária à injeção de silicone industrial”, resultante das lesões causadas pela aplicação.
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