Nova audiência com baianos resgados em condições de escravidão ocorre nesta quinta (9)

O caso que envolve o resgate de três trabalhadores baianos, que atuavam em vinícolas no Rio Grande do Sul, ainda segue sem solução. Uma nova audiência ocorre nesta quinta-feira (9) a fim de que seja firmado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).

O procurador-geral do Trabalho, José de Lima Ramos Pereira, defende que o acordo seja feito, mas que também haja uma indenização. “Então, o primeiro passo, o acordo. Segundo passo é fazer o pagamento desses trabalhadores, porque eles tiveram a dignidade afetada, e o terceiro passo: cobrar das suas empresas terceirizadas que isso não ocorra”, afirmou. Os trabalhadores atuavam na empresa Fênix Prestação de Serviço. Segundo dados do Ministério do Trabalho, no ano passado, mais de 2500 pessoas foram resgatadas em situações semelhantes.

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As vinícolas que fazem parte do processo emitiram nota sobre o assunto. A Garibaldi reforçou o compromisso em melhorar o processo de contratação dos prestadores de serviço. “Aprimorar a política de contratação de serviços terceirizados, aperfeiçoar o processo de e seleção de descargas e incluir cláusula contratual em respeito a Declaração dos Direitos Humanos”, pontuou.

Já a Garibaldi disse estar colaborando com as investigações e reitera o compromisso de trabalhar para que situações semelhantes não se repitam. “Estamos colaborando com as autoridades e vamos cumprir as determinações que forem acordadas. A empresa reitera o compromisso com a sociedade e reafirma que vai atuar sem cessar para que situações como esta não se repitam”.

A Aurora afirma que segue atuando de forma colaborativa junto às autoridades e acredita em uma rápida resolução para este triste episódio da história da vitivinicultura do brasil.