Justiça

“O papel do MP é lutar pela ampliação de liberdade”, diz Raquel Dodge em congresso

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A integrante do MPF participou do XXV Congresso Nacional do MP, em Salvador  |   Bnews - Divulgação Bernardo Rego/ BNews
Bernardo Rego

por Bernardo Rego

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Publicado em 09/11/2023, às 14h50


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A ex-procuradora-geral da República, Raquel Dodge, participou nesta quinta-feira (9), do segundo dia de apresentações do XXV Congresso Nacional do Ministério Público, que acontece no Centro de Convenções de Salvador, no bairro da Boca do Rio. Em seu discurso durante o painel que tratava de Liberdade de Expressão e Democracia, a integrante do Ministério Público Federal (MPF) ressaltou que o dever do MP é garantir a liberdade de expressão e que ela é o pilar da democracia.

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Em entrevista ao BNews, Dodge pontuou os principais desafios enfrentados pela instituição a fim de garantir o cumprimento da Constituição, bem como sustentar a democracia. “Um dos principais desafios do MP é dar efetividade às suas iniciativas, é lutar contra a discriminação racialm em prol da defesa da democracia, lutar contra a discriminação religiosa e ampliação da liberade, bem como a diminuição das desigualdades”, contou.


A procuradora também salientou os imensos problemas que o povo brasileiro vive entre eles o preconceito, a discriminação e, além disso, a lentidão do poder judiciário em resovler os conflitos. “O povo brasileiro sofre muito preconceito, desigualdade, portanto precisa de uma instituição como o MP que lute por ele. Além disso, o MP precisa definir os caminhos para o cumprimento efetivo da constituição”, frisou. 


Sobre a demora para a resolução dos processos judiciais, Dodge afirmou que há uma alta demanda de processos, mas lembrou que o MP precisa atuar para que as questões possam ser resolvidas no gabinete do promotor de justiça sem a necessidade de ir até o juiz. 


A integrante do MPF também falou a respeito do uso da palavra como arma para controlar o uso da força e uma maneira de garantir a dignidade humana. “A palavra é a nossa única arma dentro do sistema de justiça, por isso a sociedade civil precisa encontrar no MP as respostas para o seu problema e desta forma construir um país com menos injustiças”, concluiu. 

Classificação Indicativa: Livre

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