Justiça

Rosa Weber arquiva apuração da CPI da Covid contra líder do governo

Antônio Cruz/Agência Brasil
Ministra do STF atendeu a pedido da Procuradoria-Geral da República para arquivar apuração  |   Bnews - Divulgação Antônio Cruz/Agência Brasil

Publicado em 17/06/2022, às 21h00   Redação BNews


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A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, determinou nesta sexta-feira (17) que seja arquivada uma apuração preliminar aberta a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o líder do governo na Câmara, o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), por causa da CPI da Covid.

No relatório final da investigação, ele foi alvo de um pedido de indiciamento por suposta advocacia administrativa, crime ocorrido quando um funcionário público usa o cargo para defender interesses privados.

Weber atendeu a um pedido da PGR para encerrar o caso, que envolve tratativas para compra de vacinas. A vice-procuradoria-geral, Lindôra Araújo, sustentou que a CPI não reuniu indícios mínimos contra o deputado. Por sua vez, a ministra disse que cabe ao STF acolher o entendimento da Procuradoria, responsável por avaliar se há elementos ou não para acusar ou arquivar uma investigação contra políticos com foro especial.

"No caso concreto, uma vez que a Procuradoria-Geral da República afirma inexistir, no caderno investigativo, base empírica para o oferecimento de denúncia contra o parlamentar indiciado, há que se acolher o pedido de arquivamento formulado pelo parquet".

Trata-se do primeiro arquivamento feito a pedido da PGR a partir do relatório final da CPI. A investigação havia apontado indícios contra Ricardo Barros por sua relação com sócios da empresa Belcher Farmacêutica, que seria a representante da vacina Convidencia, da CanSino. Ele teria amizade com Francisco Feio Ribeiro, Daniel Moleirinho Feio Ribeiro e com Emanuel Catori, estes últimos, sócios da farmacêutica.

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