Justiça
Publicado em 13/09/2024, às 18h20 Gabriela Araújo
Suzane von Richthofen, condenada em 2002 por participação no assassinato dos pais, fez um pedido à Justiça que causou comoção nas redes sociais. Obrigada a fazer tratamento psiquiátrico e psicológico desde 2023, quando obteve a progressão para o regime aberto, após cumprir 20 anos de prisão, ela solicitou uma redução na periodicidade dos acompanhamentos, segundo a Folha de São Paulo.
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Uma decisão dos desembargadores da 5ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo determina que ela passe, semanalmente, por um psicólogo do Centro de Atenção Psicossocial e faça uma sessão por mês com um psiquiatra.
A Secretaria Municipal de Saúde de Bragança Paulista, cidade onde Suzane reside, fez um pedido à Justiça para que as consultas com o psicólogo fossem espaçadas uma vez por mês e uma vez a cada três meses com o psiquiatra.
De acordo com a pasta, Suzane "não tem apresentado queixas e/ou alterações psicopatológicas que justifiquem algum transtorno mental". No entanto, após o juiz Carlos Scala de Almeida recusar a solicitação, Suzane apresentou um recurso ao Tribunal de Justiça.
"A paciente evoluiu no tratamento a que foi submetida, conforme se infere do relatório do médico. Não há razão para deixar de atender ao pedido da Secretaria Municipal de Saúde", disse à Justiça Jaqueline Domingues, advogada que a representa.
Até o momento, o pedido não foi analisado pelo Tribunal. Nas redes sociais, muitas pessoas criticaram a solicitação de Suzane. "Nem deveria estar na rua, depois da atrocidade", disse uma pessoa. "O mundo está acabando", comentou outra. "Essa mulher tem que ser analisada eternamente", opinou outra.
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