Justiça

Tentativa frustrada de grupo poderia ter alterado morte de Marielle

Renan Olaz/Câmara Municipal do Rio//Reprodução
Grupo teve que desembolsar mais de R$ 2 mil pelo aluguel do carro para a morte de Marielle  |   Bnews - Divulgação Renan Olaz/Câmara Municipal do Rio//Reprodução

Publicado em 20/08/2024, às 10h52   Pedro Moraes



O grupo que arquitetou as mortes de Marielle Franco e de Anderson Gomes desembolsou R$ 2,5 mil pelo carro, modelo Cobalt, com placa clonada, usado por Élcio de Queiroz e Ronnie Lessa no atentado. Foi o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, conhecido como ‘Suel’, quem quitou o valor.

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Somente nesta segunda-feira (19), o motorista de aplicativo Otacílio Antônio Dias Júnior, de 41 anos, revelou esta situação sobre o caso ocorrido em 14 de março de 2018. O depoimento aconteceu na audiência de instrução e julgamento do crime, no Supremo Tribunal Federal (STF).

Suel teria procurado o homem conhecido como ‘Hulkinho’ em um pedido de carro automático. No entanto, o ex-bombeiro não mencionou o que faria com o veículo e ele também não perguntou.

O ex-agente está preso desde julho do ano passado e, agora, passará por júri popular, após pedido feito pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). Além dele, Ronnie Lessa, Élcio de Queiroz, Domingos e Chiquinho Brazão, e o delegado Rivaldo Barbosa, estão detidos.


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