Cultura

Exposição ‘Encruzilhadas da Arte Afro-Brasileira’ estreia em Salvador; confira os detalhes

Divulgação / Encruzilhadas da Arte Afro-Brasileira
Exposição foi recorde de público em São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro e contou com mais de 300 mil visitantes  |   Bnews - Divulgação Divulgação / Encruzilhadas da Arte Afro-Brasileira

Publicado em 20/03/2025, às 13h02   Publicado por Vagner Ferreira



A exposição Encruzilhadas da Arte Afro-Brasileira — que bateu recorde de público em São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, atraindo mais de 300 mil visitantes — chega a Salvador no dia 29 de março, data em que a cidade completa 476 anos. A mostra ficará em cartaz no Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira (MUNCAB), localizado no Centro Histórico de Salvador.

Com curadoria do pesquisador e curador Deri Andrade, idealizador do Projeto Afro, que mapeia artistas negros pelo país, a exposição reúne cerca de 150 obras de 68 artistas. A programação inclui ainda a performance Do Que São Feitos os Muros (2020-2025), do artista Davi Cavalcante.

“A exposição propõe um olhar sobre a presença negra na história da arte brasileira e sua influência nas construções visuais do país. Salvador, com toda sua relevância histórica e cultural, era um destino essencial para essa itinerância. O MUNCAB, como espaço de referência, amplia ainda mais esse diálogo”, destacou Deri Andrade.

As obras estão organizadas em cinco eixos temáticos:

Tornar-se – dedicado ao ateliê do artista e ao autorretrato;
Linguagens – focado nos movimentos artísticos;
Cosmovisão – que aborda engajamento político e direitos;
Orum – sobre as relações espirituais entre céu e terra no fluxo Brasil-África;
Cotidianos – que discute representatividade.
Entre os artistas baianos homenageados estão Lita Cerqueira, Rubem Valentim e Mestre Didi.

A diretora artística do MUNCAB, Jamile Coelho, reforça a importância da mostra:
"A exposição Encruzilhadas da Arte Afro-Brasileira afirma a arte negra como eixo central, não como desvio. Sua chegada a Salvador, a cidade mais negra fora da África, fortalece esse enraizamento e amplia o acesso a narrativas antes marginalizadas. O MUNCAB recebe a mostra como parte de sua missão de preservar, promover e difundir as expressões afro-diaspóricas”.

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