Denúncia

Dona de cadela denuncia pet center Vila Cani por negligência que teria causado hérnia no animal

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Dona do pet center nega as acusações   |   Bnews - Divulgação Reprodução // Youtube

Publicado em 08/11/2018, às 15h59   Redação BNews


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A senhora Conceição Régis procurou o BNews para denunciar a falta de amparo do pet center Vila Cani, localizado no Horto Florestal, em Salvador, após sua cadela ter, supostamente, ficado pendurada pelo pescoço em uma coleira durante o banho e, consequentemente, ter passado por problemas de saúde.
A denunciante alega ser cliente do estabelecimento há pelo menos quatro anos e ressalta que essa foi a primeira vez que teve um problema do tipo. Sua cadela de estimação da raça Shih Tzu foi deixada no local no início de agosto para um banho. Ao retornar para buscar o animal, a dona foi informada de que ainda não estava pronto. De pronto estranhou a situação, pois o pet center nunca teria atrasado um serviço.
Ao BNews, dona Conceição informou que ao retornar pela segunda vez para pegar a cachorra percebeu que ela estava “desequilibrada, sem orientação, ofegante, aparentando forte dor, sem equilíbrio, com a patinha dobrando”. Após questionar os funcionários sobre o que teria ocorrido, a denunciante relata que ouviu da “doutora Flávia Uzeda” que o animal pulou da banheira e ficou pendurada em uma coleira pelo pescoço. De acordo com dona Conceição, a dona do pet center, Luciana Maron, nunca a procurou para tratar do assunto, tendo seu contato com o estabelecimento sendo feito através da veterinária Flávia.
A cadela de 11 anos recebeu os primeiros cuidados na própria Vila Cani, além de medicação. “Eles deram corticoide a ela por um mês, ela ficou toda inchada, mas melhorou. Só que quando parou de dar o corticoide ela voltou a ficar cambaleando”. Segundo dona Conceição, após consulta com uma neurologista, foi indicada uma tomografia, que deveria ser feita em outra clínica. A partir deste momento, a Vila Cani teria se eximido da responsabilidade do tratamento da cadela.
“Quando viram que os recursos não adiantaram, nem raio X ou ortopedista, eles chamaram uma neurologista depois de eu insistir muito. A neurologista disse que teria que fazer uma tomografia. Disse isso na frente da veterinária Flávia, que não foi negligente, apenas obedeceu a ordens. Flávia disse que a dona da clínica mandou avisar que (o tratamento) não seria mais com a clínica”. O laudo da tomografia teria apontado uma hérnia que teria sido causada por um trauma na cadela.
“Entramos em contato com a Semeve e só lá faz a tomografia. Fizemos uma consulta com o cirurgião e neurologista doutor Mateus e eles já não pagaram. Nós tivemos que pagar cerca de R$ 350. Eles são corporativistas. Eles me ouviram, mas já sabiam de tudo que tinha acontecido. Eu vou procurar a Justiça pra resolver”, disse dona Conceição que, atualmente, está com a cachorrinha recém-operada e internada e um prejuízo de quase R$ 11 mil gastos com medicamentos, internações e cirurgia.
Procurada, a empresária Luciana Maron negou todas as acusações em entrevista ao BNews. Alegou que “jamais” admitiu que a cadela teria ficado pendurada pelo pescoço: “o que houve, de fato, foi que ela pulou de uma cuba para outra, mas de uma altura mínima. Não poderia ter causado nada do que dona Conceição alega”. Ainda segundo Luciana, a cachorra já é idosa e tem um quadro de artrose, que ficou registrado nos exames. Ainda em sua defesa, a empresária alega que teve acesso ao laudo e que o documento atesta apenas a presença de uma hérnia no animal: “vários motivos podem ocasionar uma hérnia, a idade, a predisposição. Não tem como provar que foi devido ao que aconteceu”.

Classificação Indicativa: Livre

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