Denúncia

Guardador é flagrado 'raspando' QR Code de placa da zona azul; veja vídeo

Reprodução/vídeo
De acordo com o motorista que fez o registro, operador estava danificando o código para que os condutores não pudessem pagar a tarifa digitalmente, e só "na mão dele"  |   Bnews - Divulgação Reprodução/vídeo

Publicado em 17/04/2021, às 11h37   Léo Sousa


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Um guardador de veículos foi flagrado, em um vídeo registrado por um motorista, raspando o QR Code de uma placa da zona azul. O caso aconteceu na rua do Condomínio Salvador Prime, região da Avenida Tancredo Neves, em Salvador.

De acordo com o condutor que fez o registro, o operador estava danificando o código para que os motoristas não pudessem pagar a tarifa da zona azul digitalmente, e só "na mão dele".

"A mulher foi pagar no QR Code aqui, ele 'não, pague na minha mão' [...] Ralando o QR Code, pra o QR Code não funcionar. Às vezes eu tento pagar, não consigo por causa disso aí. Já levei duas multas por causa disso", afirma o denunciante.

Procurada pelo BNews, a Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador) afirmou que o homem que aparece no vídeo não tem relação direta com a autarquia municipal.

De acordo com o órgão de trânsito, o setor de Estacionamentos Públicos da Superintendência já está em contato com o Sindicato dos Guardadores e Lavadores de Veículos do Estado da Bahia (Sindguarda), entidade à qual o guardador é associado, "para identificá-lo, apurar a situação e, caso necessário, tomar as devidas providências, que podem chegar à suspensão e comunicação do fato às autoridades competentes".

"A Transalvador destaca que o cidadão tem total liberdade para optar por comprar os créditos nas mãos dos operadores ou por meio dos aplicativos Zona Azul", diz a nota.

A Superintendência de Trânsito reforça que o cidadão que se sentir coagido pode denunciar a situação para o órgão por meio do Fala Salvador, número 156.

A reportagem tentou ouvir o posicionamento do Sindicado dos Guardadores por meio do telefone e do endereço de email disponíveis nas redes sociais do Sindguarda, mas não teve contato até a publicação da matéria.

Veja vídeo:

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