Denúncia

Vídeo: Demolição de imóvel danifica fachada de colégio particular no bairro do Imbuí

Karine Pamponet | BNews
Direção da instituição de ensino se mostra preocupada com a segurança dos estudantes  |   Bnews - Divulgação Karine Pamponet | BNews

Publicado em 12/03/2022, às 18h28   Karine Pamponet e Rafael Albuquerque


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O Colégio Dom Bosco, localizado na Rua dos Colibris, bairro do Imbuí, tem passado por diversos transtornos em decorrência de uma obra, cujo alvará da Sedur é 2001043, realizada em um estabelecimento comercial vizinho.

O incômodo já vinha preocupando os membros da instituição, mas, neste sábado (12), a situação se agravou. A diretora Sheyla Argolo recebeu a ligação de um funcionário informando que parte da fachada da instituição foi destruída por conta da demolição que está acontecendo ao lado.

Indignada, a educadora contou ao BNews que nenhum preposto da empresa responsável pela obra chegou a procurar a escola e que foi pega de surpresa pela ação. "Não estava planejada, não recebemos nenhum tipo de programação. Até para alinharmos com o cronograma da escola caso tivéssemos algum tipo de atividade, como tivemos hoje pela manhã".

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Segundo a diretora, a obra começou há mais ou menos quinze dias. "Solicitei que fizessem o fechamento lateral para evitar que caísse algum tipo de fagulha, cascalho, porque temos crianças e adolescentes na escola, além dos funcionários, e disse que não poderia acontecer nenhum tipo de demolição, nada, durante o período de aula. Eles não apresentaram nenhum documento, não apresentaram planejamento, nada foi trazido para escola para ver se entravámos em comum acordo", destacou.

"Hoje fui surpreendida com a ligação que nossa fachada lateral, que é toda nova, havia sido destruída. Ficamos preocupados com a segurança das crianças e chamamos a Codesal. Garantimos que as providências serão tomadas para assegurar a permanência dos nossos alunos”, relatou a gestora.

A advogada Francie Marie, do corpo jurídico da instituição de ensino, confirmou que vai acionar a empresa responsável pela obra, a VPR Construções, na Justiça: "Nós entramos em contato com o proprietério da empresa de prenome Rodrigo. ele ficou de enviar toda documentação, e não nos foi envia. Detectamos aqui in loco que estão faltando medidas de segurança, que não foram tomadas frente à obra. Nós do jurídico do colégio Dom Bosco vamos tomar todas as medidas judiciais cabíveis, bem como extrajudiciais".

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