Direto de Brasília

'Não serei obstáculo para nenhum tipo de conversação', diz Otto sobre aliança com PSD, PP e PT

Victor Pinto / BNews
Bnews - Divulgação Victor Pinto / BNews

Publicado em 21/09/2021, às 11h41   Victor Pinto, de Brasília* e João Brandão


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O senador e presidente do PSD da Bahia, Otto Alencar (PSD-BA), em entrevista exclusiva ao BNews no gabinete dele, em Brasília, disse que não será "obstáculo para nenhum tipo de conversação que atenta todos os três partidos mais importantes da Bahia, que é o PT, o PP e o PSD". No entanto, o congressista afirmou que só vai decidir sobre as eleições de 2022 entre março e abril.

"Sempre fui aberto ao diálogo com Wagner, Leão e com o governador Rui Costa - que tem feito um bom trabalho. Mas acho que isso terminará se resolvendo. Não me preocupo muito porque a minha vida é de desafios. Aceito a missão do povo e também não tenho essa pressa toda. O sujeito na política que fica muito angustiado para chegar aonde deseja, não precisa nem empurrar, porque tropeça nas próprias pernas e cai. Estou tranquilo, não tenho problema. O meu partido está sereno, sem dificuldades. Na mudança de março para abril, ou até maio, a gente vai sentar e tomar a decisão. Mas acho que vai se chegar a um bom termo, embora eu veja na imprensa muitas declarações a respeito disso - que, ao contrário de ajudar, tensiona e prejudica dentro do grupo", disse.

Otto diz não ter ansiedade para definição e rasgou elogios aos aliados. "Leão tem o estilo dele. Eu tenho o meu, Rui tem o dele e Wagner tem o dele. Cada um tem o seu estilo diferente. Leão é um grande baiano, que está ajudando o governador Rui Costa. É uma pessoa que tem uma visão empreeendedora. Ele gosta da Bahia, gosta de trabalhar e tem ajudado bastante. Por onde passou, deixou marcas de trabalho. Por onde passou deixou marcas de trabalho. Então, é o direito dele falar isso. É normal. Entendo que é uma coisa muito normal. Cada um de nós tem essa visão: se está trabalhando, tem que colher o fruto do seu trabalho. Não tenho preocupação com isso. Não me causa preocupação. Não tenho ansiedade. Por mais que a situação seja difícil na minha vida, por onde passei, nunca tive ansiedade pelo que vou ser. Até porque, cheguei em um lugar bem mais distande de onde esperava: nasci no interior,  com dificuldades, vim para Salvador, morei em pensão, sozinho, colégio interno, distante de meus pais", afirmou.

Sobre a relação com o PP no sentido de disputas municipais ou de troca de filiações entre os dois partidos, Otto classificou como "normal, do jogo". "Ninguém tira voto de ninguém. Você perde votos. Perde porque não deu assistência, não colaborou, não correspondeu ao eleitor. Voto vem da palavra devoto. Crença, fé... Quando o cara vota em você, ele está acreditando em você. Se você falha com ele, ele pode mudar. Então, é isso que acontece. Nunca me queixei de alguém que tomasse meu voto em município algum da Bahia. Acho que fiz minha obrigação e minha função corretamente ao longo da minha vida. Inclusive quando fui três vezes deputado estadual e duas vezes mais votado. Até quando fui oposição, no governo Nilo Coelho, fui o mais votado em 1990. Não me procupo", completou.

Leia a entrevista completa do senador Otto Alencar clicando aqui

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