Economia & Mercado

Perspectiva econômica para 2021 é de nova queda, avalia economista da Fecomércio

Aline Reis/BNews
Evento anual foi realizado virtualmente devido à pandemia do novo coronavírus  |   Bnews - Divulgação Aline Reis/BNews

Publicado em 25/02/2021, às 12h40   Brenda Viana


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A expectativa econômica para o comércio baiano em 2021 é de uma queda menor que 2020. A afirmação é do economista Guilherme Dietze , durante reunião anual da Federação do Comércio (Fecomércio) realizado de forma virtual nesta quinta-feira (25), devido à pandemia do novo coronavírus.

“Para 2021 [perspectiva] é uma nova queda, cerca de 3,5%. Baixando dos 100 bilhões de reais no faturamento”, explicou durante a reunião. O profissional disse, também, que a expectativa é que com o novo auxílio, caso seja aprovado, possa trazer mais de 2 bilhões de reais para a economia da Bahia. 

Ainda segundo Dietze, 2020 teve um desempenho muito ruim no comércio e na economia. “Esse foi o pior desempenho anual desde 2011 no desempenho anual do varejo da Bahia. Em 2011, houve 124,1 bilhões em queda”, explicou. Segundo ele, desde 2015 que a queda vem se deteriorando.

Apesar do momento ruim para o comércio, ele diz que durante a pandemia, o auxílio emergencial foi fundamental para a recuperação dos setores de eletrodomésticos, móveis e materiais de construção. “41% da população da Bahia foram atendidas pelo auxílio emergencial. Ou seja, para o comércio, houve queda entre abril, maio e junho, mas teve um leve aumento a partir de julho. Caso não houvesse auxílio, a situação para o varejo seria pior, cerca de 22% de queda nas vendas”. 

Ainda na conversa, a economista Kelly Carvalho explicou sobre as vantagens do pix para a inovação nos meios de pagamento no comércio, como menor custo nas transações, agilidade nos pagamentos e transferências, além de melhorar o fluxo do caixa das empresas e agilizar, também, a entrega nas compras realizadas pela internet e melhora a gestão de estoque. A profissional elogiou o PIX, novo método de transferência e pagamento idealizado pelo Banco Central e afirmou que essa nova ação acaba sendo uma transação à vista, podendo facilitar o comércio. 

Já a contadora Izis Ferreira, disse que na área de Serviço e Turismo, o setor acumulou perdas em 2020. “Houve cerca de R$ 274 bilhões em queda. Já na parte de alimentação e alojamento e transporte aéreo, cerca de -36,8% e -36,95% respectivamente [de queda]”, explicou.

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