Economia & Mercado

Acionistas de grandes empresas enxergam urgência em aprovação da reforma tributária

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Acionista da Natura, Pedro Passos, acredita que reforma tributária adequaria o Brasil a um modelo "simples e moderno"  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 21/03/2023, às 07h01   Redação


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Prioridade para o governo Lula em 2023, a reforma tributária que está sendo avaliada pelo Congresso Nacional divide opiniões e gera certas críticas ao modelo proposto. No entanto, acionistas de grandes empresas enxergam a necessidade urgente de aprovação, como é o caso do empresário Pedro Passos, acionista da Natura.

Passos acredita que o momento é de reavaliar o modelo, que considera "um caos". "A gente tem um caos tributário que só vem piorando a cada ano que passa. O sistema atual está totalmente disfuncional”, diz Passos, que indica como o tema deve ser discutido: “É preciso separar as discussões da reforma do imposto sobre consumo e a do Imposto de Renda”, disse o empresário em entrevista ao jornal Valor Econômico.

Pedro Passos também sinaliza que a reforma colocaria o Brasil adequado a outros países, simplificando e modernizando os tributos. “É assim que os países têm feito. É uma simplificação muito importante. Hoje no Brasil tem uma fragmentação de impostos - IPI, ICMS, PIS/Cofins - com bases de incidências diferentes, que gera uma profunda confusão, inclusive de alíquotas", pontua.

Linha de frente no debate para a reforma, o ministro da Economia, Fernando Haddad, espera colocar a reforma em votação entre julho e julho. “Vejo uma predisposição do Congresso. Os Estados apoiam, em sua maior parte, há algumas resistências de municípios, mas parece que tem um consenso razoável", disse o ministro.

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