Ambev tem rombo de R$ 30 bilhões após manobras tributárias, diz coluna

A Ambev pode estar enfrentando problemas nas demonstrações contábeis, segundo a Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil). A cervejaria está no guarda-chuva do trio de bilionários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, sócios da 3G Capital, que enfrentam os escândalos financeiros com as Lojas Americanas.

Segundo a coluna Radar Econômico, da Veja, no caso da Ambev a dívida seria com impostos federais, estaduais e municipais, enquanto o caso das Americanas envolve dívida bilionária com bancos. Um estudo contratado pela CervBrasil indicou um rombo estimado em R$ 30 bilhões em manobras tributárias.

A LUZ DO DIA

Mulher tem carro roubado em bairro nobre de Salvador

Lamentável

Motociclista morre atropelado por viatura da PM

A Associação se baseia em um estudo feito pela consultoria AC Lacerda. “Bilhões e bilhões de ilícitos tributários cometidos pelos fabricantes de concentrados de refrigerantes na Zona Franca de Manaus”, disse o diretor-geral da CervBrasil, Paulo Petroni.

Ainda de acordo com a publicação, a CervBrasil acusa a Ambev de inflacionar o preço de componentes necessários à produção do refrigerante e que são passíveis de isenção e geração de créditos fiscais na Zona Franca de Manaus. Com isso, a empresa acumula, irregularmente, mais créditos tributários do que teria direito.

O BNews procurou a Ambev para esclarecimentos sobre o caso. A empresa afirmou que "as acusações da Cervbrasil não têm qualquer embasamento". "Calculamos todos os nossos créditos tributários estritamente com base na lei. Nossas demonstrações financeiras cumprem com todas as regras regulatórias e contábeis, as quais incluem a transparência do contencioso tributário. A Ambev está entre as 5 maiores pagadores de impostos no Brasil", finaliza o grupo.