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Bahia firma parceria com empresas chinesas para desenvolvimento do setor de mineração do estado

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Objetivo é desenvolver atividade mineral na Bahia por meio de tecnologias desenvolvidas pela China  |   Bnews - Divulgação Divulgação/CBPM

Publicado em 18/10/2023, às 11h57 - Atualizado às 11h58   Cadastrado por Beatriz Araújo


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Um documento para a construção de um grupo de trabalho para o desenvolvimento do setor de mineração da Bahia, em parceria com a China, foi assinado nesta terça-feira (17), na sede da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE). O grupo contará com três representantes do Brasil e três representantes da China e será presidido pelo também presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), Henrique Carballal. O diretor executivo – CEO da Sul Americana de Metais – SAM, Jin Yongshi, será o secretário-geral da equipe.

De acordo com a CBPM, o objetivo do grupo de trabalho é desenvolver a atividade mineral na Bahia com as tecnologias oriundas da China, buscando respeitar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e as práticas ESG (Environmental, Social and Governance), para levar riqueza para o povo baiano. Além de Carballal, o diretor-geral da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia-SEI, José Acácio Ferreira e o representante da SDE, Leandro Neves Hita estão entre os brasileiros que fazem parte da equipe.

Já entre os chineses, além de Jin Yongshi, estão representando as empresas estatais da República Popular da China, Luan Camargo (CITIC Construção do Brasil Ltda) e Sun Hongbo (China Metais e Minerais do Brasil Ltda). A ação também foi chancelada pelo secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Angelo Almeida.

“A pessoa que vai coordenar a prospecção dos novos negócios que vêm com essa parceria é Angelo Almeida, essa sensibilidade dele deixa um sentimento de gratidão. Na transição energética, em função do apelo proveniente das alterações climáticas, é fundamental que todos compreendam a importância que a mineração terá. A Bahia será a bola da vez, devido às suas características geológicas, fundamentais neste processo”, apontou Carballal.

“Ela [a Bahia] ocupa o terceiro lugar entre os estados brasileiros na produção mineral, mas possui a maior multiplicidade deles. Temos pesquisas envolvendo o lítio, grafita, terras raras, cobalto e níquel”, destacou o presidente da CBPM.

Consolidada como uma potência mundial, a China leva grandes expectativas econômicas para a Bahia. “A China tem a segunda maior economia do mundo na atualidade. Então estamos muito satisfeitos com essa parceria, o desenvolvimento dessas negociações terá o suporte da SEI para a CBPM, com o objetivo de demonstrar os indicadores, as evidências científicas e os dados que apontarão que haverá uma modificação para melhor na Bahia, com a geração de novos empregos para o povo baiano”, afirmou o diretor-geral da SEI, José Acácio.

Segundo o CEO da SAM, Jin Yongshi, a parceria entre Bahia e China tem perfeita adequação com a política de governança do país oriental. “Tudo segue de acordo com a chamada Belt and Road Initiative (iniciativa Cinturão e Rota), aprovada pelo consulado chinês. A perspectiva da criação do Comitê, desse desenvolvimento dos estudos, é para que a gente possa espelhar essas experiências exitosas da China, baseadas na política de governança aplicada à realidade legal”, salientou Jin.

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