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Crise no ar: Gigantes do setor aéreo têm rombo bilionário nos caixas e prejuízos só aumentam

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Saiba quais são companhias aéreas que continuam em dificuldades financeiras em seus caixas  |   Bnews - Divulgação Divulgação
Verônica Macedo

por Verônica Macedo

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Publicado em 21/08/2024, às 07h31 - Atualizado às 07h46



O mercado das companhias aéreas continua sofrendo com a crise financeira que os atinge faz bastante tempo. Gigantes do setor, a exemplo da Gol e da Azul. As dificuldades financeiras aumentam  mesmo após pedidos de recuperação judicial para reestruturação empresarial e renegociação de dívidas.

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Essas informações foram compartilhadas através de uma reportagem do jornal Folha de São Paulo. “Com exceção da Latam, cujo balanço não segrega a operação brasileira, Gol e a Azul divulgaram R$ 57,6 bilhões em prejuízos acumulados no primeiro semestre. Em recuperação judicial, a Gol registrou R$ 27,1 bilhões em perdas no semestre e a Azul, R$ 30,5 bilhões. O que chama atenção, contudo, é o rombo (patrimônio líquido negativo) de quase R$ 50 bilhões, o que significa que, neste momento, os ativos totais das empresas não são suficientes para honrar todos os seus compromissos”, diz a matéria.

Ainda segundo divulgação da reportagem da Folha, “os passivos circulantes da Gol, compromissos de curto prazo que devem ser honrados em até um ano, somaram R$ 22,8 bilhões, um crescimento de 75% ante o período compreendido entre julho e dezembro de 2023. Se tivesse de pagar tudo, a companhia só poderia usar no curto prazo R$ 7,5 bilhões, indicativo de que novos empréstimos serão necessários”.

Vale ressaltar que existe a proposta de uma emenda destinada a um projeto de lei apresentado em 2019, para reforma da Lei Geral do Turismo, que visa mitigar essa crise financeira que se abateu sobre o segmento e que já foi aprovada pelo Senado em junho. Ela prevê, segundo a matéria, que o Fundo Nacional de Aviação Civil poderá ser usado como garantia em operações de empréstimos pelas companhias.

Em resposta à reportagem, a Azul informou que “a desvalorização do real e a alta do querosene de aviação tiveram peso relevante no desempenho no semestre; e a gigante Gol não se pronunciou”.

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