Economia & Mercado

Empresários começam 2022 mais otimistas em comparação com ano passado, aponta a Fecomércio-Ba

Fernando Frazão/Agencia Brasil
O ICEC ficou estável com uma variação de apenas -0,1%  |   Bnews - Divulgação Fernando Frazão/Agencia Brasil

Publicado em 28/01/2022, às 06h02   Redação Bnews


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Em janeiro, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), feito pela Fecomércio-Ba, registrou uma alta de 1,9%. Na comparação com o mesmo período do ano passado, a elevação foi ainda mais significativa, de 17%.

“Embora esteja no patamar de pessimismo, o nível é 28,5% superior ao visto há um ano. De fato, agora, há um quadro mais favorável com o avanço da vacinação, a economia aberta, um mercado de trabalho relativamente melhor, o que ajuda a melhorar as vendas no comércio”, declarou o consultor econômico da Fecomércio-BA, Guilherme Dietze.

O ICEC ficou estável com uma variação de apenas -0,1%. Logo os empresários observaram um momento favorável especificamente nas vendas de fim de ano, contudo estão reduzindo o otimismo.
O problema não seria a empresa comercial em si, mas a economia do país que caiu 1,4%.

“Evidentemente, os empresários analisam o cenário de aumento da taxa de juros e redução da demanda agregada, o que significa menos investimentos e consumo das famílias. A inflação mais elevada também contribuiu para que haja um freio nas despesas familiares, sobretudo naqueles grupos de consumo de bens duráveis”, destaca Dietze.

Existe então uma visão positiva em relação aos negócios próprios, mas menos otimismo quando se fala na economia em geral. Muitos empresários aumentam o impulso de investir e contratar.

Contudo, o otimismo dos empresários não deve ser tendência, visto que a nova variante Ômicron deve pressionar para baixo o ICEC. Cancelamento de eventos importantes como o Carnaval de Salvador cria um ambiente instável.

“Portanto, a situação é delicada e desafiadora. Ainda não está claro a magnitude do impacto da nova variante na economia e se haverá necessidade de novas restrições. Enquanto não houver previsibilidade, a confiança do empresário do comércio em Salvador ficará pressionada, sobretudo quando tiver passado o bom momento para o comércio, de Natal e liquidações de início de ano”, finaliza o consultor econômico da Fecomércio-BA.

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