Juros mais altos, depreciação do câmbio e impulso fiscal menos intenso numa base de comparação mais desafiadora vai tornar o
Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2025 bem diferente do observado em 2024, segundo os economistas. O crescimento vai desacelerar dos 3,5% esperados para este ano e chegará próximo de 2% em 2025.
Espera-se uma versão um pouco mais turbulenta do “pouso suave” da economia. O desempenho da agropecuária, por exemplo, será bem melhor no ano que vem do que foi em 2024, quando a contribuição deve ficar negativa, mas estará distante da alta superior a 16% observada em 2023.
Já a contribuição do setor externo tende a ser um pouco melhor, enquanto o consumo das famílias deve mostrar alguma resiliência, mesmo em um ambiente de inflação mais alta, crédito mais seletivo e câmbio ainda desafiador.