Economia & Mercado
Publicado em 18/11/2024, às 16h52 - Atualizado às 17h20 Lucas Pacheco / Natane Ramos
Durante o encontro entre os líderes das mais influentes economias mundiais, realizado no Rio de Janeiro nesta segunda-feira (18), através do G20, o Chefe da Assessoria Especial para Assuntos Internacionais do MDS, Renato Godinho, explicou a estrutura da aliança e o papel do Conselho dos Campeões no avanço dessas parcerias.
O BNews esteve no evento e registrou as colocações de Godinho. "São duas instâncias de governança que estão previstas nos documentos da aliança que o G20 aprovou ainda em julho e agora estão sendo operacionalizadas. Então, é o mecanismo de apoio que é uma instância técnica, o ministro diz, que terá escritórios em Roma, em Brasília, em Whashington, Addis Ababa e também, possivelmente, em Bangkok, na Ásia, para ter essa presença e vai fazer o seguimento e facilitar as parcerias para implementação de programas", iniciou.
O Chefe de Assessoria Especial de Assuntos Internacionais deu detalhes sobre o que é o Conselho dos Campeões. "O Conselho dos Campeões são funcionários, pessoas, que tenham grande influência, poder de decisão, lideres, dentro de algum subconjunto dos países e organizações que aderiram a aliançam. Então, foram 148 membros da aliança, países e organizações. E foram anunciados os nomes dos primeiros integrantes do Conselho de Campeões, 18 nomes, nove representante de alto nível dos países e nove das organizações", informou.
"O documento que foi aprovado prevê o máximo de 50 pessoas, 25 de organizações e 25 de governos. Porque não estão preenchidos quanto a esses nomes, é proposital porque até agora quem teve tempo de se deter mais sobre a proposta e pensar, porque, para nomear uma pessoa e uma proposta para o Conselho de Campeões, é preciso que a pessoa tenha compromisso, dedicação. São pessoas de muito alto nível em suas organizações, elas têm que ter um compromisso de tempo para se dedicar a aliança. Então, não é simples, não é uma indicação figurativa", destacou.
Renato Godinho refletiu sobre a importância do Conselhos dos Campeões para resolução de obstáculos. "Outros países não tiveram a oportunidade no G20 olhando isso tão detidamente, e organizações que entraram depois. Então, essas posições vão ser preenchidas ao longo dos próximos meses com base nos critérios que estão no documento de governança, e esse Conselho vai tratar a ajudar estravar e avançar essas parcerias. Então, quando tem algum obstáculo, eles vão poder falar pela aliança, chamar outros países e organizações para se unirem e fazer acontecer os compromissos das organizações que estão anunciando coisas, os governos que estão anunciando coisas e são pessoas que podem ajudar quando a equipe técnica precisar pode chamar o Conselho de Campeões para ir destravando obstáculos e dando impulso político constante para o seguimento da aliança", concluiu.
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