Economia & Mercado
Publicado em 18/11/2024, às 19h30 Lucas Pacheco, direto do Rio de Janeiro, Natane Ramos
O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, esteve presente em uma coletiva de imprensa no G20, no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (18), e discutiu sobre a recente adesão da Argentina à Aliança Global contra à fome e à pobreza, que só ocorreu durante a cúpula, mesmo havendo negociações anteriores.
O BNews esteve na conferência e registrou o momento que o ministro falou sobre a consolidação das discussões sobre propostas de desenvolvimento para o país.
"Quando chegamos a posição que chegamos, parece que foi tudo fácil. Quando a gente olha lá no início e tenta imaginar, um fórum, historicamente, sempre discutiu dos, principalmente, mais ricos, temas como banco central, juros, inflação. O Presidente da República do Brasil, a presidência do G20 propôs essa força tarefa mostrando a importância da erradicação da fome e da pobreza para, com resultado, a proposta dos países mais bem-desenvolvidos ajudarem países em desenvolvimento", iniciou.
Wellington Dias também refletiu sobre a formação atual da ONU. "Quando a gente olha a composição da ONU, 193 membros, cerca de 70 são países mais desenvolvidos, aproximadamente 123 são países em desenvolvimento. E, também, um conceito de que o social deve ser integrado com o econômico", comentou.
O ministro destacou a inclusão da Argentina e sinalizou as negociações realizadas em outros momentos. "A Argentina participou desde o primeiro momento, em reuniões no Brasil, participou da construção, esteve em outros fóruns, no Mercosul, também participando da construção. O presidente Milei [Javier Milei] realmente foi colocado na primeira relação ainda estava em um processo de entendimento, de diálogo. E, em seguida, saiu a atualização não só com mais um país, a Argentina, mas com outros coleguismos internacionais", explicou.
“Aqui, na verdade, ficou bem claro na fala, na posição que ele também manifestou. Uma posição na defesa do liberalismo, na defesa de solução precária, mas propostas que a Argentina defende estão nos termos da Aliança, proposta como o caminho da qualificação, do emprego, do apoio ao empreendedor. E ele próprio reconheceu que a Argentina é um país que, lá atrás, tinha um nível de pobreza mais baixos da nossa região e do mundo, e agora ultrapassou de 50% em situação de pobreza”, declarou.
Dias também discutiu sobre a entrada tardia na Aliança. "Então, acho que a não saída da primeira relação, foi tão somente porque ele ainda tinha um processo de diálogo em andamento. E, imediatamente, após a confirmação da presença da Argentina, a organização fez uma publicação atualizando a relação dos países bem como organismos e instituições internacionais, e também confirmaram a posição após. Tínhamos 31 instituições, as entidades dessas 70 que falei, e foram acrescidas mais três, foram para 34”, finalizou.
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