Economia & Mercado
O governo dos Estados Unidos informou, na última quarta-feira (16), através de um documento da Casa Branca, que os produtos chineses podem ser atingidos com uma tarifa de até 245%. Esse valor se refere à taxa imposta por Donald Trump de 145% aos chineses, acrescentado às alíquotas de 100% que já estavam em vigor anteriormente, sobre os produtos específicos.
Itens exportados da China, como veículos elétricos e seringas, devem receber a taxação de 245%. Esses materiais já recebiam uma taxa de 100% para entrarem nos EUA, aplicada desde Joe Biden, na gestão anterior, pela seção 301, que corresponde à Lei de Comércio, projetada para abordar práticas estrangeiras injustas que afetam o comércio americano, não serão isentos dos novos impostos, de acordo com um integrante da Casa Branca.
Será adicionada ainda uma tarifa de 20% anunciada por Trump como parte do esforço para combater o tráfico de fentanil (opioide utilizado como medicação para a dor) e de 125% em tarifas recíprocas, divulgadas na semana passada, como parte da guerra comercial entre os países.
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De acordo com informação da agência de notícias Reuters, a China disse que "não dará atenção", caso os Estados Unidos continuem com o “jogo numérico das tarifas”, nesta quinta-feira (17). O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Lin Jian, respondeu ao questionamento sobre as tarifas de 245% afirmando que "podem perguntar ao lado americano o valor específico das tarifas" e que a China deve manter sua posição, segundo o jornal estatal chinês Global Times.
As duas maiores economias do mundo escalaram na guerra comercial desde 2 de abril, quando Trump tornou o tarifaço público. Inicialmente, a China seria taxada em 34%, além do piso básico de 10% para todas as importações que chegam aos EUA e de outras tarifas impostas ao país asiático ao longo dos últimos três meses.
No entanto, o país asiático retaliou com tarifas da mesma magnitude e Trump subiu a régua para 50%. A China não recuou e aumentou as taxas sobre os EUA para 84%, o que culminou em encargos de 145% por parte do governo norte-americano. A China então aumentou a carga para 125%, na última sexta-feira (11).
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