Economia & Mercado
Marcello Casal Jr / Agência Brasil
Buscando melhores vencimentos e condições de trabalhos, os motoboys que atuam com entrega por aplicativo farão uma paralisação nacional no serviço. Essa greve vai começa nesta sexta-feira (29) e perdurará até o próximo domingo (1°). De acordo com a Associação dos Motofretistas Autônomos do DF (Amae-DF), a categoria quer ser tratada como os 'garçons'.
Neste sentido, a categoria busca o pagamento de uma remuneração de pelo menos R$ 35 pela hora logada no aplicativo, durante cada jornada de trabalho. De acordo com a Amae-DF, o modelo adotado atualmente pelos aplicativos é injusto. Isso porque os entregadores ficam à disposição o tempo inteiro e, quando logados, recebem apenas pelas entregas.
Isso quer dizer que, quando os motoboys não fazem entregas, eles não recebem nada. Pelo menos é o que garante Eduardo Couto, diretor da associação. "Se você ficar o dia inteiro pela rua e não entregar nada, não recebe nada. Queremos receber da mesma forma como os garçons".
De acordo com Eduardo Couto, o serviço de entregas serão completamente paralizado. Inclusive, o Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares (Sindhobar-DF) foi avisado sobre a paralisação. "Nós iremos brecar e parar tudo. Ninguém vai receber pedido de shoppings e restaurantes".
Apesar disso, o diretor da Amae-DF, afirma que a intenção da categoria é realizar a paralisação de forma pacífica e sem tumulto. "Nós pregamos a paz. Quem não puder participar, fica em casa. Vá passear com a família. Tire os três dias de lazer".
Negociações
O próprio diretor da Amae-DF garantiu que existem negociações. Apesar disso, as propostas das empresas é 'inaceitável'. De acordo com a categoria, a proposta é de um pagamento de R$ 17 pela hora trabalhada.
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