Economia & Mercado

Presidente da CNI exalta chegada da BYD na Bahia: “Queremos potencializar a nova indústria no Brasil”

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Ricardo Alban participou de evento que marcou a parceria entre SENAI e BYD  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Vídeo BNews

Publicado em 12/07/2024, às 15h11   Bernardo Rego e Lucas Pacheco



Foi assinado nesta sexta-feira (12) na sede da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), um  protocolo de intenções para cooperação em projetos nas áreas educacional, tecnológica e científica entre o SENAI e a BYD

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Estiveram na cerimônia o presidente da BYD Auto do Brasil, Tyler Li; o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban; o presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), Carlos Henrique Passos,dentre outras autoridades.

Em conversa com a imprensa, Alban destaca a importância do SENAI para a formação de uma mão-de-obra qualificada e reforçou que é extremamente importante o desenvolvimento da indústria. “A formação de mão de obra já está no DNA do Senai. Nós sempre participamos de todos os projetos no Brasil como um todo, mas é de extrema relevância esse intercâmbio com a China a partir da chegada da  BYD. Nós temos novas profissões surgindo, nós temos novas necessidades, a dinâmica da própria indústria”, alertou. 


“E o que nós queremos é transformar essa mesa na melhor refeição possível, da melhor qualidade e com o melhor nível de proteínas e de insumos necessários para a saúde. Ou seja, nós queremos realmente potencializar a nova indústria no Brasil. Eu tenho falado que é o vale do silício da Bahia”, acrescentou.


Alban chamou a atenção para o crescimento da China, que na visão dele, não poderia ter ocorrido se não fossem os avanços na área industrial. O presidente da CNI comentou também a respeito de um movimento no Brasil que quer impedir o desenvolvimento industrial e lamentou haver ainda o clima de polarização. 


“Eu não gosto de potencializar o conceito de regionalismo. O que existe, de fato, é que existe uma desigualdade regional no Brasil. E a desigualdade regional, ela propicia desigualdade social e econômica. E nós só conseguimos mitigar essas desigualdades tratando desiguais de forma desigual. eu acho que o que nós temos que valorizar é o conceito de nação, que é quando todos estão bem. [...] o que importa é que o resultado final possa ser positivo. E eu acho que estamos convergindo com isso, mesmo sabendo que o ambiente hoje político mundial, Brasil, ainda valoriza, além do necessário, a polarização”, concluiu. 

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