Economia & Mercado

Produtos artesanais geram renda de R$ 273 mil para ribeirinhos e indígenas do Amazonas

Divulgação / Lucas Bonny
Produtos são vendidos no site da Americanas em parceria com Fundação Amazônia Sustentável  |   Bnews - Divulgação Divulgação / Lucas Bonny
Verônica Macedo

por Verônica Macedo

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Publicado em 19/01/2024, às 11h49 - Atualizado às 11h56


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A cadeia produtiva de artesanato apoiada pela Fundação Amazônia Sustentável (FAS) garantiu um faturamento de R$ 273 mil para artesãos ribeirinhos e indígenas no período de janeiro a novembro de 2023. Foram mais de 8,6 mil peças vendidas, com um ticket médio de R$ 31,64 por peça. O sucesso da economia criativa foi parar na sede da Americanas, no Rio de Janeiro (RJ), onde foram lançadas peças inspiradas na natureza e biodiversidade amazônica.

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Desde 2019, a Americanas, em parceria com comunidades tradicionais, Fundação Amazônia Sustentável (FAS) e Associação Zagaia, disponibiliza uma loja virtual em seu marketplace para contribuir com o desenvolvimento da região amazônica.

São 10 grupos de artesãos situados em quatro Unidades de Conservação (UCs) do Amazonas: Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio Negro e as Reservas de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Amanã, do Rio Negro, e Puranga Conquista.

O programa da FAS atua por meio de ações estratégicas com foco na formação e capacitação empreendedora, planejamento e organização produtiva, acesso a recursos financeiros e educação financeira e negócios inovadores e sustentáveis. Além disso, os cursos de capacitação empreendedora beneficiaram 48 artesãos de cinco comunidades no Amazonas em 2023.

“A cadeia de artesanato mostrou sua força no decorrer do ano, mantendo sua essência de valorização às culturas ribeirinha e indígena. O desenvolvimento de novos produtos com design inovador inspirados na natureza foi um ponto alto que demonstra a criatividade e o potencial que as atividades sustentáveis têm a oferecer, não só como modelo econômico para a Amazônia, mas também para gerar impacto positivo para o mundo”, afirma o gerente de Empreendedorismo da FAS, Wildney Mourão. 

Um dos grandes destaques do ano foi o desenvolvimento de peças artesanais inspiradas na biodiversidade amazônica pelo grupo de artesanato Formiguinhas do Saracá, da comunidade do Saracá, na RDS Rio Negro. O grupo desenvolveu cinco peças que remetem à natureza amazônida: a fruteira Trilha do Peixe, a fruteira Sucuri, o centro de mesa Vitória-régia, a fruteira Aninga e a luminária Rio Negro, que tiveram o design produzido pelo designer Sergio Matos.

Os produtos, feitos com matérias-primas da floresta, foram lançados na sede da Americanas, no Rio de Janeiro, e estão disponíveis para venda no site da loja, como parte da iniciativa Jirau da Amazônia.

“Buscamos, cada vez mais, estar presente na vida dos brasileiros e fazer a diferença na construção de um País e de um mundo mais sustentável. Com o Jirau da Amazônia, ajudamos a levar os produtos da Floresta para milhares de clientes ativos da nossa plataforma, movimentando a bioeconomia e o empreendedorismo”, comenta Bruna Saboia, Gerente de Sustentabilidade da Americanas.

“O meu sonho é que a ‘Formiguinhas’ seja reconhecida internacionalmente e ela vai ser. Agora, é só trabalhar mais para que possamos ser conhecidas em todo o mundo”, afirmou a artesã Tatiana Nogueira.

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