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Suzano: Saiba o que motivou companhia brasileira de celulose a desistir de comprar concorrente americana

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Comunicado da desistência foi divulgado nessa quarta-feira (26) pela Suzano  |   Bnews - Divulgação Divulgação
Verônica Macedo

por Verônica Macedo

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Publicado em 27/06/2024, às 07h49 - Atualizado às 07h54



As negociações entre a Suzano, empresa brasileira responsável por um terço da fabricação mundial de celulose, e a companhia americana International Paper foram encerradas. A notícia foi divulgada em comunicado aos acionistas e imprensa nessa quarta-feira (26) pelo diretor executivo de Finanças e de Relações com Investidores da Suzano, Marcelo Bacci.

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Segundo reportagem de o jornal O Globo,  “a companhia não informou qual foi a sua oferta, mas informações de mercado davam conta de um negócio superior a US$ 15 bilhões (quase R$ 83 bilhões pelo câmbio de hoje)”.

No comunicado oficial, Bacci diz: “após algumas tratativas com a International Paper Company a respeito de uma potencial transação entre as empresas, a companhia alcançou o que entende ser o preço máximo para que a transação gerasse valor para a Suzano, sem que houvesse engajamento da outra parte. Portanto, em observância ao seu compromisso com a disciplina de capital, a Suzano formaliza que não seguirá na busca de uma transação envolvendo a aquisição da International Paper. Cabe destacar que sempre foi condição da Suzano para a concretização desta transação que houvesse o engajamento entre as partes em bases privadas, confidenciais e amigáveis. Não tendo sido possível avançar dessa forma, a Suzano optou por encerrar as tratativas".

Ainda de acordo com a reportagem de o Globo e “fontes da agência Bloomberg, a Suzano vinha refazendo sua oferta para tentar ficar com a IP, mas não teve capacidade de alcançar o preço por ação exigido pelos acionistas da americana, mas o desfecho pode ter um lado positivo para a companhia brasileira, já que o alto investimento necessário para fazer a aquisição fez seus papéis sofrerem na Bolsa nos dias em que foram divulgados detalhes das negociações. Havia dúvidas sobre até que ponto a empresa brasileira poderia aumentar a oferta sem prejudicar sua classificação de crédito”.

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