Economia & Mercado

Equipe de Guedes é contra recriar CPMF para bancar extensão do auxílio emergencial

Isac Nóbrega/PR
O Congresso avalia que a necessidade de retomada do auxílio emergencial pode acabar favorecendo a discussão de uma nova CPMF  |   Bnews - Divulgação Isac Nóbrega/PR

Publicado em 10/02/2021, às 12h16   Redação Bnews


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Em reuniões com os novos comandos da Câmara e do Senado e a área política do governo, a equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, tem se oposto à criação de um novo imposto, mesmo que temporário, para bancar uma nova rodada do auxílio emergencial. As informações são do site G1.

O Congresso avalia que a necessidade de retomada do auxílio emergencial pode acabar favorecendo a discussão de uma nova CPMF com “finalidade específica e duração limitada”.

Ainda de acordo com o site, integrantes da equipe econômica que participaram de reuniões nos últimos dias, Guedes segue defendendo que o pagamento do auxílio emergencial por mais alguns meses precisa ser compensado com cortes de gastos, não com aumento de tributos.

Um integrante do governo disse à reportagem do G1 que tem participado das reuniões para discutir a nova ajuda à população, e que a equipe de Guedes vem defendendo uma contrapartida que estaria no que o ministro chama de “PEC para crises fiscais”, ou um novo marco legal para enfrentar crises futuras. Não um aumento de imposto.

“A área econômica, que precisa zelar pelo equilíbrio fiscal, compreendeu a urgência do auxílio, e a área política entendeu que é preciso sinalizar com uma contrapartida”, diz um integrante graduado do governo.

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