Educação

"Clima nas universidades estaduais da Bahia é pró-greve", afirma dirigente da Aduneb

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Estudantes, professores e técnicos cobram melhorias nas universidades estaduais  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza/BNews

Publicado em 04/04/2019, às 10h09   Rafael Albuquerque



Estudantes, professores e técnicos das universidades estaduais da Bahia têm demonstrado insatisfação com a forma que o governo tem tratado sua pauta de reinvidicações. As categorias têm pautas separadas, porém com muitos pontos convergentes. Nesta quarta-feira (3), houve assembleia com mais de mil alunos da Uneb, e parte deles está ocupando a reitoria da universidade no campus do Cabula.

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Nesta quinta (4), é a vez da assembleia dos professores, e todos os indicadores é de a greve deve ser deflagrada caso não haja uma resposta do governo. O BNews entrevistou a professora Lilian Marinho, diretora executiva da Aduneb, que explicou as razões do movimento: "o movimento expressa um conjunto de insatisfações de estudantes, professores e técnicos. Os recursos para as universidades estaduais estão contingenciados, editais depesquisa suspensos. Isso catalisou para essa ocupação da reitoria".

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A assembleia dos professores deve iniciar às 14h, no Teatro da Uneb, no Cabula, mas antes disso já há forte indicativo de deflagração de greve. "O fórum das associações discentes para as quatro universidades (Uneb, Uefs, Uesc e Uesb) vao ter uma definição hoje. Cada uma das universidades terá sua assembleia, mas o clima já é pró-greve", afirmou Lilian à reportagem.

"Queremos respeito do governador. A universidade estadual interioriza o ensino superior, além do que temos responsabilidade na formação dos professores da educação básica do estado. O governador tem que respeitar esse patrimônio histórico da Bahia que são as universidades estaduais", disse a docente.

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