Educação

Saiba a importância da saúde mental das crianças durante a volta às aulas após isolamento social

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Crianças que estão descobrindo os sentimentos, devem ser observadas pelos pais  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 27/01/2022, às 13h41   Redação


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O retorno presencial das aulas nas escolas públicas e privadas na Bahia tem sido motivo de expectativa para as crianças, mas também para os pais e professores.

Isso porque educadores e responsáveis estão preocupados com a reação do pós isolamento social das crianças e, também, com a saúde mental dos pequenos. 

Uma pesquisa realizada pelo  Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), uma em cada sete crianças e adolescentes com idade entre 10 e 19 anos, tem transtorno mental. 

“São vários os motivos que podem levar a esses quadros, como aulas remotas e a falta de contato com crianças da mesma idade”, explica a psicóloga da escola Villa Criar, Renata  de Castro Lima.

Alguns comportamentos que foram desenvolvidos durante o isolamento da pandemia da Covid-19, como agressividade, muitas vezes são encarados pelos pais como birra, mas a realidade acaba sendo outra. 

”Alguns comportamentos que antes não existiam, como agressividade ou súbita vontade da criança em se isolar da família, podem ser entendidos como rebeldia pelos pais. Mas isso também pode mostrar o desencadeamento de um transtorno”, afirma a psicóloga.

O fato da criança está aprendendo a conhecer seus sentimentos, já é motivo de observar os pequenos e suas novas descobertas internas.  “Se para um adulto já é difícil lidar com todas essas mudanças, para uma criança, que ainda está aprendendo a entender os sentimentos, é muito mais. É preciso acolher essa criança e fazer com que ela se sinta segura na escola”.

Para a coordenadora da escola Villa Criar, os pequenos "precisam conviver com outras crianças para que consigam se desenvolver de acordo com a sua idade”, defende Kelly Soares Avelar. “Uma forma de driblar os alunos mais fechados é apostar nas brincadeiras mais lúdicas, trabalhando o emocional delas”, reforça.

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