Eleições / Eleições 2022
Publicado em 31/08/2022, às 08h47 Bruno Boghossian e Julia Chaib/Folhapress
O empresário Carlos Ernesto Augustin, umas das principais pontes da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com o agronegócio, afirmou à Folha que o petista errou ao se referir a parte do setor como "fascista" em entrevista ao Jornal Nacional, na semana passada.
"Lula não precisava se referir ao agronegócio dessa maneira. Ele generalizou. Eu vou sugerir que ele peça desculpas, não devia ter feito isso. Não é a realidade geral", disse Augustin.
Segundo ele, a declaração cria dificuldades para os esforços de aproximação do candidato com atores do campo.
No Jornal Nacional, Lula sugeriu que uma ala do agronegócio "é fascista e direitista" e se opõe ao PT por ser contra políticas de preservação do meio ambiente.
Teti, como é conhecido, é produtor de soja e algodão e irmão do economista Arno Augustin, que foi secretário do Tesouro Nacional no governo Dilma Rousseff.
Lula diz que o agro é fascista 🫣 pic.twitter.com/GGKxq8F1jB
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Lula no JN: Ex-presidente fala sobre apoio a mandatários de ditaduras latino-americanas
— BNews (@bnews_oficial) August 26, 2022
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Para Augustin, é necessário que tanto o ex-presidente Lula como integrantes do agronegócio "se desarmem" de olho numa boa relação num eventual governo do petista.
"Aquele que já era bolsonarista vai ficar mais ainda, e aquele que tinha um sentimento positivo com relação [ao Lula] se assustou. Para os indecisos, foi ruim. O presidente tem que enaltecer o agro pela importância que ele tem no Brasil. Agora, tem que ter correções? Claro. Correções ambientais, que não custam caro e nos dão dinheiro", disse o empresário sobre a declaração de Lula.
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