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Bolsonaro ganharia mais votos caso aceitasse se vacinar publicamente, diz pesquisa

Agência Brasil
Nas últimas semana o presidente têm apresentando um discurso mais ameno contra a vacina  |   Bnews - Divulgação Agência Brasil

Publicado em 30/03/2022, às 08h35   Redação


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Um Jair Bolsonaro com discurso mais ameno ante à vacina de imunização contra o Covid-19, é o que tem sido visto nas últimas semanas. Talvez porque foi informado de que, se concordasse em ser vacinado publicamente, conseguiria preciosos votos na corrida ao Palácio do Planalto e aumentaria o percentual de intenções de votos nas pesquisas eleitorais.

De acordo com a revista Veja, uma pesquisa encomendada pelos coordenadores da campanha à reeleição do presidente, - o ministro da Casa Civil Ciro Nogueira, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o presidente do PL Valdemar Costa Neto-, concluiu que a vacinação de Bolsonaro diante das câmeras poderia dar-lhe até cinco pontos percentuais de intenção de votos.

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Pelos cálculos do levantamento a imunização pública poderia servir de trampolim para diminuir consideravelmente a distância que separa o presidente do petista Luiz Inácio Lula da Silva, atual líder na disputa presidencial. Como cada ponto percentual equivale a 1,47 milhão de votos, seriam pelo menos 7 milhões de potenciais novos eleitores caso Bolsonaro se imunizasse em uma cerimônia.

O presidente já está ciente do resultado da pesquisa e do desgaste que a postura antivacina trouxe para a sua imagem em um país com histórico positivo de vacinações em massa. Mas, ainda assim não concordou em receber as doses do imunizante.

Na última pesquisa Datafolha divulgada na quinta-feira (24) mostrou que o presidente recuperou parte do fôlego político ao crescer da casa dos 21% em dezembro para 26% agora, mas ainda está 17 pontos atrás de Lula. Em todas as simulações de segundo turno feitas pelo Datafolha, o presidente avançou, e sua rejeição, por exemplo, embora ainda em impressionantes 55%, caiu cinco pontos.

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