Bruno Reis afirma que tratamento dado pela APLB à prefeitura municipal é diferente do que o Estado recebe

Prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil) afirmou nesta terça-feira (24) que o tratamento dado pela Associação dos Professores Licenciados do Brasil – Secção da Bahia (APLB-BA) à prefeitura de Salvador é diferente do que o sindicato oferece ao governo do Estado. Os professores da Rede Municipal estão em greve desde a última semana. A categoria pede aumento de 33,24% nos salários dos servidores. A prefeitura ofereceu 4%.

"Engraçado o tratamento que vem sendo dado a prefeitura e o que é dado ao governo do estado. O governo do estado passou 7 anos sem dar reajuste e nesse período não teve manifestação, nem greve. Os trabalhadores da educação de salvador ganham acima do estado e decretaram greve. Não quero crer que após dois anos sem aulas, num ano de eleição, tenhamos greve", disparou Bruno Reis.

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O prefeito afirmou que há uma tentativa de politizar a greve e disse que a maioria dos professores da rede está em sala de aula:  e sei que a maioria dos professores está indo dar aula: "sei que a maioria dos professores estão indo dar aula. Mais de 50% das escolas funcionaram. Peço aos professores que não querem politizar o assunto, que voltem para as salas de aula que vamos continuar negociando", disse na manhã desta terça-feira (24).

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O sindicato está em reunião com os secretários municipais Thiago Dantas e Marcelo Oliveira, titulares da Secretaria de Gestão e de Educação, respectivamente, desde as 10h30, tentando entrar em um acordo. 

"Estamos oferecendo reajuste um pouco acima da inflação do período e pedimos bom senso, compreensão. Ano que vem sentamos novamente para avaliar o cenário. Quem entende a importância do professor sou eu, sei da importância do salario para garantir o sustento das famílias, mas vamos também ter um pouco mais de cautela", disse Bruno Reis.

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