Deputado estadual, genro de Nilo não deve acompanhá-lo em migração para base de ACM Neto

O deputado estadual Marcelinho Veiga (PSB) é um dos contrários da migração do seu sogro e deputado federal Marcelo Nilo (PSB) para a base do ex-prefeito de Salvador e pré-candidato a governador, ACM Neto (DEM).

Pelo apurado, o socialista já mapeou um cenário extremamente desfavorável caso migre para uma sigla da oposição.

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Nos cálculos, o genro de Nilo perderia, em média, 40% dos seus votos que o acompanham na base do governador Rui Costa (PT) e do senador Jaques Wagner (PT).

Apesar das palavras duras do seu sogro, pela imprensa, contra o grupo do governo e a Wagner - já o chamou de presunçoso em entrevista ao Política Livre -, Marcelinho segue tocando sua agenda nas principais secretarias, participa de atos oficiais e pouco tem se manifestado de maneira contrária a sua atuação como deputado da base.

O dilema, conforme algumas fontes ouvidas pelo BNews, se dá por sua devoção a Nilo. Sabe-se que toda sua construção de vida política se deve ao pai da sua esposa.

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O que tem pesado a favor do membro do PSB da AL-BA em continuar com Rui e JW é, justamente, a sua esposa e a sua sogra, a esposa de Nilo, serem contra essa atitude do deputado federal do rompimento.

Alguns cardeais políticos ouvidos nesta segunda-feira (31) apontam que, se resolver ficar, Marcelinho não ficaria desamparado nas articulações eleitorais que visam a sua reeleição à AL-BA. 

O estica e puxa de Marcelo Nilo segue desde o fim do ano passado. O destino do ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia deve ser selado até a próxima semana, mas a paciência dos aliados já se esgotou. Muitos acreditam que o político tem blefado sobre romper e ter tido acenos do grupo netista.

Vale lembrar que essa situação tem provocado uma corrida interna na base que almeja ocupar os cargos de Nilo no governo e, importante frisar, não são poucos. 

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