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Hilton Coelho associa adiamento de sessão na ALBA com final das campanhas eleitorais

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Hilton Coelho também falou sobre a importância de se debater sobre dois dos principais PLs sobre os quais os parlamentares iriam se debruçar  |   Bnews - Divulgação Dinaldo Silva / BNews

Publicado em 25/10/2022, às 20h19   Yuri Abreu e Edvaldo Sales


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O deputado estadual Hilton Coelho (PSOL) associou o adiamento da sessão prevista para acontecer nesta terça-feira (25), na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), com as campanhas para as eleições para governador da Bahia e presidente do Brasil, que acontecem no próximo domingo (30).

"Eu acho que a situação do país é, de fato, delicada. E nós estamos muito imbuídos também do objetivo de fazer Lula presidente da República. Nós não aguentamos mais a condução do Brasil e os últimos acontecimentos foram emblemáticos para mostrar porque que o Brasil pode descer completamente a ladeira com essa presidência da república conduzida por Jair Bolsonaro”, disse o parlamentar, em entrevista ao BNews.

“Existe esse contexto e existe a situação estadual, que impacta na Casa de maneira direta. De fato, isso deve ter sido determinante, ainda que nós estejamos apostos para fazer o debate. Vamos ver se semana que vem, superado esse momento dramático no país, que tenhamos um bom desfecho, fazendo Lula presidente e também aqui no estado que a gente consiga fazer com que Jerônimo seja o próximo governador da Bahia”, completou.

O parlamentar também falou sobre a importância de se debater sobre dois dos principais Projetos de Lei sobre os quais os parlamentares iriam se debruçar: a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do Estado e o Projeto que dispõe sobre a pensão militar

“A proposta da LDO precisa ser começar debatido por essa Casa. É uma lei que ela tem impacto no conjunto das iniciativas do Estado. A nossa expectativa já era de fazer esse debate, entendendo que todas as áreas principais, que precisam de um investimento do Estado, precisam de um debate democrático”, pontuou.

“E, por outro lado, esse debate sobre a questão das pensões dos policiais militares, ao meu ver, precisa ter um recuo por parte do Governo. Em relação a esse conteúdo que está apresentado, não é possível que a gente tenha um comportamento tão insensível com uma categoria que corre risco todos os dias e que pode, literalmente, ser vitimada no cotidiano e deixar as suas famílias sem condição mínima de dignidade. [...] São dois debates bastante caros. Eu fui pego de surpresa também com a suspensão dessa sessão”, completou.

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