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Jaques Wagner diz que Jerônimo 'virou popstar' e ataca Bruno Reis: "tirando Rui pelo chefe dele"

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Jaques Wagner ataca Bruno Reis por declarações sobre grupo petista  |   Bnews - Divulgação Foto: Vinícius Dias/BNews

Publicado em 30/09/2022, às 08h25 - Atualizado às 08h32   Vinícius Dias


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A briga de declarações públicas entre o senador Jaques Wagner (PT) e o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), continua a todo vapor e ganhou um novo episódio logo nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira (30) que marca a antevéspera da eleição para o governo do Estado da Bahia. 

Ex-governador, Jaques Wagner apoia a candidatura de Jerônimo Rodrigues (PT), que tenta dar continuidade a uma dinastia do PT no Estado, iniciada em 2007. Já o prefeito de Salvador apoia seu antecessor, ACM Neto (União Brasil), que tenta retomar uma outra dinastia que governou a Bahia outrora: o carlismo.

Em entrevista à rádio Metrópole, Jaques Wagner rebateu o questionamento de Bruno Reis, que perguntou durante evento da prefeitura "quem é o filho de Deus que vai votar em Lula por causa de Jerônimo" e vem classificando o ex-secretário de educação como alguém que caiu de páraquedas na eleição por conta de um desentendimento interno entre o governador Rui Costa (PT) e o próprio Wagner.

Segundo Wagner, Jerônino "virou popstar" nos eventos de campanha. Além disso, o senador chamou para si a responsabilidade de ter colocado Jerônimo, que nunca se candidatou a nada até então, como o nome do PT na eleição.

"Ele tá me tirando por ele e tirando Rui pelo chefe dele. O ex-prefeito. Eu não tenho patrão, nem Rui tem patrão. No grupo da gente não tem quem mandde. A gente discute as coisas. Ele mente, não sabe de nada e diz que sabe de tudo. Eu desafio, se ele quiser vir aqui, a dizer o que foi. Falei várias vezes que sou muito favorável a renovação. Eu é que insisti que a gente tivesse um quadro novo para essa candidatura", iniciou Jaques Wagner.

O senador afirmou que pagou um preço pela teimosia de não querer se candidatar em nome dessa renovação supracitada. Bruno Reis alega que ele correu da eleição por medo da força política de ACM Neto. O que ele desmentiu.

"Paguei até um preço. Muita gente no interior que tem um carinho muito grande pelos 8 anos de governo que fizemos; Rui também insistiu para eu ser candidato e eu falei: gente, vamos aceitar o desafio e construir um nome novo", disse Wagner antes de arrematar o raciocínio. 

"Pelas condições que a gente tem, um governo bem avaliado de Rui, um candidato a presidente como Lula, que inspira confiança, um candidato bom como Jerônimo, que é bom, preparado, jovem, humilde, energizado para trabalhar, com 12 anos de experiência no governo federal e estadual. Ele virou um popstar, tem um carinho por onde ele anda, as pessoas já correm pra cima dele para tirar foto. Eu dizia: nós vamos ganhar. Hoje todo mundo diz que eu tinha razão. Ninguém acreditava no começo, como ninguém acreditou na minha candidatura, como ninguém acreditou em 2014 na candidatura de Rui", finalizou.

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