Eleições / Eleições 2022
Publicado em 04/07/2022, às 13h50 Eduardo Dias
Após o PTB fechar apoio com o pré-candidato ao Governo do Estado, ACM Neto (UB), e consequentemente, arrumar espaço na Prefeitura de Salvador, o ex-ministro e também postulante ao Palácio de Ondina, João Roma (PL), reagiu à aliança e afirmou que a "política atrasada", do toma lá, dá cá, não o representa.
O presidente da sigla petebista na Bahia, Gean Prates, assumiu cargo na Agência Reguladora e Fiscalizadora dos Serviços Públicos de Salvador (Arsal) no mesmo momento em que anunciou apoio a ACM Neto.
"O exemplo do PTB fala por si só. No momento do anúncio, saiu no Diário Oficial a nomeação do presidente da legenda para um cargo na Prefeitura de Salvador. Essa política atrasada, do toma lá, dá cá, não nos representa", disse Roma, durante entrevista à Rádio CBN, realizada nesta segunda-feira (4).
O exemplo do PTB fala por si só. No momento do anúncio, saiu no Diário Oficial a nomeação do presidente da legenda para um cargo na Prefeitura de Salvador. Essa política atrasada, do toma lá, dá cá, não nos representa. https://t.co/PmHFLR6YE6
— João Roma (@joaoromaneto) July 4, 2022
O pré-candidato salientou que é difícil competir contra as candidaturas de ACM Neto e de Jerônimo Rodrigues nesse ponto, uma vez que utilizam as estruturas da Prefeitura de Salvador e do Governo do Estado, respectivamente, para atrair apoios.
Roma, que é apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro, disse que Neto e Jerônimo são o seis e a meia dúzia e que a política de ambos é calcada “no toma lá, dá cá, no empreguismo e na perseguição”.
“As pessoas não conseguem ver que a política está mudando”, disse Roma,citando, entretanto, o exemplo do presidente Jair Bolsonaro em 2018. “Ele me disse: ‘Roma, eu tinha sete segundos de TV’”.
O ex-ministro da Cidadania também pontuou que “ainda tem muita água para passar debaixo dessa ponte”.
Roma ainda contou aos ouvintes da CBN que passou a sofrer perseguição do ex-prefeito de Salvador após aceitar ser ministro da Cidadania. Muitos aliados a Roma passaram a sofrer ameaças com perda de contratos e cargos.
“Arquei com as consequências [de aceitar o Ministério]. Ajudei milhões de brasileiros e fiz o que era necessário fazer naquele momento”, destacou.
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