Eleições / Eleições 2022
Publicado em 18/03/2022, às 09h21 Vinícius Dias
Uma das estratégias de ACM Neto (União Brasil) para viabilizar sua campanha é a de não apoiar nenhum candidato a presidente da República nas próximas eleições. Nacionalmente, seu partido estuda apoiar nomes da chamada terceira via, hoje representada por Ciro Gomes (PDT), João Doria (PSDB) e Sergio Moro (Podemos). E isso quer dizer que ele, assim como não vai apoiar aliados históricos como Doria, também não vai atacar candidaturas de adversários como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
"Pretendo disputar o governo do estado, não sou candidato a presidente da República. Da mesma forma que Lula não é candidato a governador, é presidente. e eu não sou oponente de Lula. Nenhum candidato a presidente são meus oponentes. Se você me perguntasse sobre Bolsonaro, Ciro, Doria, Moro eu diria a mesma coisa", afirmou em entrevista à rádio Metrópole na manhã desta sexta (18).
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ACM Neto aposta na autonomia de seu eleitorado e diminuiu as possibilidades do chamado voto casado, em que eleitoras e eleitores votam em nomes da mesma chapa - uma grande aposta do PT, que tem em Lula o seu cabo eleitoral mais poderoso.
"O eleitor vai escolher quem ele quiser. Vai ter eleitor que vota em Lula e ACM Neto? Nenhuma dúvida. Assim como vai ter eleitor que vai votar em ACM neto e em outro candidato. Essa coisa de ser do mesmo partido acabou, é antigo, ultrapassado. Minha pré-campanha não é amparada em ninguém. Não vou pegar uma bengala para andar pela Bahia", disparou Neto.
Apesar da crença do pré-candidato, as pesquisas mostram um cenário diferente. Na última pesquisa para o governo do Estado que foi divulgada, no final de fevereiro, o ex-prefeito de Salvador liderava as intenções de voto contra Jaques Wagner (PT) e Otto Alencar (PSD), que eram os nomes apontados àquele momento.
A pesquisa estimulada, no entanto, mexia um pouco no tabuleiro, apesar de Neto seguir liderando. No caso de Wagner, havia um empate técnico quando o nome de Lula era colocado ao lado do ex-governador da Bahia. No caso de Otto, também havia um crescimento, mas não suficiente para forçar um empate técnico.
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