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Marido de candidata a vice diz que ACM Neto errou ao se intitular como "melhor prefeito do Brasil"

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Deputado aliado é marido da candidata a vice-governadora da chapa de ACM Neto  |   Bnews - Divulgação Arquivo BNews

Publicado em 18/10/2022, às 11h28   Cadastrado por VD


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Deputado estadual reeleito e marido da candidata a vice-governadora Ana Coelho (Republicanos), da chapa de ACM Neto (União Brasil), Tiago Correia (PSDB) não mediu palavras ao afirmar que o seu candidato errou ao se promover como o melhor prefeito do Brasil.

A declaração do tucano foi dada em entrevista à rádio Metrópole, durante a manhã desta terça-feira (18). Para Tiago Correia, isso pode ter gerado danos eleitorais a ACM Neto.

O deputado estadual ainda foi além e discordou de um dos principais motes da campanha netista para o governo do Estado: o de que Jerônimo Rodrigues (PT) foi o pior secretário de Educação do país.

De acordo com Tiago Correia, ACM Neto “não teria embasamento” para atribuir a pecha a Jerônimo.

“São os discursos eleitoreiros, que muita coisa eu não concordo. Principalmente essa questão dos prefeitos, tem tanto prefeito dedicado, com realidades diferentes, às vezes, com orçamentos apertados”, afirmou antes de pontuar que os levantamentos que colocaram ACM Neto como o melhor prefeito do país levavam em consideração somente as capitais brasileiras.

Para não dizer que não falou das flores, Tiago Correia apontou que o PT sofreu um duro golpe ao não conseguir eleger Jerônimo em primeiro turno - coisa que o partido conseguiu com Jaques Wagner (PT) e Rui Costa (PT) nas últimas quatro eleições para o governo da Bahia.

“Jerônimo ainda é um candidato desconhecido, foi colocado em cima da hora. A força do 13, do Lula e do governador Rui Costa, que é muito bem avaliado, fez com que a diferença fosse ampliada para o candidato Jerônimo frente a ACM Neto. A gente luta contra um número muito forte, um candidato a presidente muito forte e isso, com certeza, teve um peso considerável no resultado do primeiro turno”, avaliou o deputado.

Para ele, um fator-chave impediu a eleição de Jerônimo, que fez 49,45% dos votos válidos e ficou a pouco mais de 40 mil votos de conseguir a vitória logo de cara: a candidatura de João Roma (PL), puxada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).

Roma fez cerca de 9% dos votos válidos: “Talvez se não tivesse essa candidatura, o candidato do PT teria vencido no primeiro turno. Claro que é uma conjectura, mas analisando os dados e os fatos, fica essa dúvida", finalizou.

Classificação Indicativa: Livre

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